O-193 Tratamento interceptador de uma má oclusão esquelética de Classe III severa: relato de um caso clinico

Autores

  • JGP Mazzon
  • LS Vieira
  • DG Garib
  • ACM Alves

Resumo

Introdução: A Classe III esquelética deve ser interceptada precocemente, uma vez que não apresenta potencial de autocorreção. Independentemente dessa má oclusão se dar por um retrognatismo maxilar, um prognatismo mandibular ou uma associação de ambos os fatores, o tratamento interceptador consiste em se realizar uma expansão rápida da maxila, seguida de uma tração reversa maxilar com aparelhos ortopédicos. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico em que uma má oclusão esquelética de Classe III severa foi interceptada por meio do uso de máscara facial. Descrição do Caso: Um paciente do sexo masculino, 7 anos de idade, apresentava perfil facial côncavo, ausência de projeção zigomática e linha queixo-pescoço aumentada, que são características faciais comuns a uma Classe III esquelética por retrognatismo maxilar e prognatismo mandibular. Sob o ponto de vista oclusal, o paciente se encontrava na dentadura mista precoce, apresentava uma relação de caninos de Classe III e uma mordida cruzada anterior severa. O tratamento interceptador consistiu em se realizar uma expansão rápida da maxila com Hyrax, seguido do uso de máscara facial de Petit. Obtida a sobrecorreção do overjet, a mentoneira foi utilizada à noite, como contenção ativa, por um ano. Ao final do tratamento, o paciente apresentou melhoras esqueléticas e dentárias significativas, com um expressivo impacto positivo na estética facial. Conclusões: O tratamento interceptador da Classe III esquelética gera melhoras estéticas e funcionais, contribuindo com a qualidade de vida do paciente desde idades mais precoces.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Mazzon, J., Vieira, L., Garib, D., & Alves, A. (2015). O-193 Tratamento interceptador de uma má oclusão esquelética de Classe III severa: relato de um caso clinico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1132