O-198 Uso da marsupialização no tratamento de rânula: relato de caso

Autores

  • SL Tatibana
  • LL Ferreira
  • KC Tjioe
  • AM Pires Soubhia
  • DG Bernabé
  • GI Miyahara

Resumo

IntroduçãoRânula é um fenômeno de retenção salivar benigno que acomete especificamente glândulas salivares da região de assoalho bucal por diversos fatores patológicos. O extravasamento de muco que afeta essas glândulas ocorre devido à ruptura ou má formação de ductos das glândulas, alterando o fluxo normal da saliva e consequentemente há depósito no tecido adjacente. O tratamento é cirúrgico variando desde a marsupialização até a excisão definitiva da lesão, além de outras técnicas de descompressão. Descrição do Caso: O objetivo desse relato de caso é apresentar um caso clínico de rânula tratado através da técnica de marsupialização. Paciente P.C.F, de 16 anos, natural de Araçatuba compareceu à clínica de estomatologia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba - UNESP , queixando-se de uma “Bolinha no canal salivar que formou uma bolha”. Ao exame físico intrabucal observou-se a presença de uma bolha, localizada no assoalho de boca, ovalada, com 30 milimetros em seu maior diâmetro, avermelhada, única, de limites definidos, base séssil, superfície lisa, não endurecida, mucosa íntegra e de consistência flácida. O diagnóstico clínico foi de rânula e optou-se pela técnica de marsupialização para tratamento e obtenção de fragmento para análise microscópica da peça cirúrgica, a qual foi compatível com fenômeno de retenção salivar. O pós operatório mostrou-se favorável com ausência de recidiva. Conclusões: A marsupialização é uma alternativa segura e eficaz para os tratamentos de rânulas, pois quando bem indicada apresenta favorável prognóstico além de ser pouco traumática e de simples execução.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Tatibana, S., Ferreira, L., Tjioe, K., Pires Soubhia, A., Bernabé, D., & Miyahara, G. (2015). O-198 Uso da marsupialização no tratamento de rânula: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1137