P-121 Tratamento multiprofissional de ferimentos por arma branca em face na urgência hospitalar

Autores

  • BAM Bernardes
  • PHS Gomes-Ferreira
  • R Okamoto
  • S Ferreira
  • ENRC Reis
  • LP Faverani

Resumo

Introdução: Na atualidade, há uma baixa descrição na literatura acerca dos ferimentos por armas brancas (FAB) na face, apresentando maior ocorrência em indivíduos do sexo masculino. Compreende uma faixa etária entre 15 e 35 anos de idade, com predomínio da hemi-face esquerda. Para os casos mais complexos, o paciente deve primeiramente ser atendido pela equipe de urgência e emergência médica, após estabilidade dos sinais vitais deve-se então ser submetido ao tratamento das feridas faciais. Este trabalho tem como objetivo retratar um caso de múltiplos ferimentos por arma branca envolvendo região facial e torácica. Descrição do Caso: Paciente do gênero masculino, 35 anos de idade, que deu entrada no Pronto Socorro com quadro de pneumotórax direito e hemotórax esquerdo, tratado emergencialmente pela equipe médica, seguindo o protocolo do ATLS (Advanced Trauma Life Support) primeiramente, seguido pelo atendimento da equipe de Cirurgia e Traumatologia BucoMaxiloFacial após estabilidade do paciente, o qual consistiu em infiltrações anestésicas nas bordas das feridas, antissepsia com PVPI degermante e tópico, debridamento das feridas e sutura por planos. No pós-operatório de 30 dias, observou-se uma condição estética aceitável dos ferimentos por arma branca na face ao serem tratados adequadamente. Conclusões: Sendo assim, os traumas em face por FAB apresentam baixa taxa de complicação quando tratados adequadamente e é possível obter uma condição estética aceitável dos FAB em face quando um adequado protocolo é instituído.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Bernardes, B., Gomes-Ferreira, P., Okamoto, R., Ferreira, S., Reis, E., & Faverani, L. (2015). P-121 Tratamento multiprofissional de ferimentos por arma branca em face na urgência hospitalar. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1266