P-122 Traumatismos dentários na dentição decìdua em crianças atendidas em um hospital regional

Autores

  • PM Nascimento
  • MA Gasparelli
  • NO Neves
  • SB Montano
  • K Takahashi

Resumo

Objetivos ou Proposição: Verificar a presença de traumatismos dentários em crianças na faixa etária de 0 a 6 anos de idade no Hospital Regional de Presidente Prudente. E, ainda, verificar os tipos mais freqüentes de traumatismo e suas causas e se houve atendimento especializado Métodos: Avaliar 78 crianças de 0 a 6 anos de idade, gênero masculino e feminino aleatoriamente,frequentadoras do Hospital Regional de Presidente Prudente. Sendo avaliadas por meio de um formulário qualitativo (Anexo I) este aplicado aos pais ou responsáveis, em que foram indagadas com relação à presença de traumatismo, causa e se houve atendimento especializado. As mães ou responsáveis pela criança frequentadoras de leitos da pediatria e ambulatório de pediatria foram abordadas pelos pesquisadores nos respectivos locais e convidadas a participar da entrevista após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados coletados em ficha foram anotados em planilha Microsoft Excel para posterior análise estatística. Para tanto foi empregado o software Statistica StatSoft® South America,utilizando o teste não paramétrico de correlação de Spearman. Resultados: O gênero mais afetado foi o masculino (68,57%) e o feminino (28,57%). Dos 35 afetados, 100% relatou que o trauma estava relacionado a queda ou batida, que equivale a um trauma físico.Com relação a idade,a maioria dos traumatismos ocorreu aos 2 anos (25,71%),seguido de 4 anos ( 22,85%) e 6 anos (20,00%),onde 3 e 4 anos apresentaram-se iguais com (11,42%). Foram entrevistadas 78 mães ou responsáveis frequentadoras do Hospital Regional de Presidente Prudente das alas da pediatria e os leitos da pediatria.Do total, de 35(44,88%) relataram traumatismo em dentes decíduos e 43 (55,12%) relataram que não houve ocorrência de traumatismo. A região que mais se encontrou envolvida aos traumas foi a região anterior superior (91,42%),seguida da anterior inferior com(5,71%) onde menos encontrou-se o trauma foi na região posterior superior( 2,85). O dente mais afetado devido ao traumatismo foi o incisivo central superior direito (51,42%),seguido do incisivo central superior esquerdo (48,57%),já o incisivo central inferior esquerdo é de (5,71%) os dentes onde foram menos afetados foram o incisivo lateral superior direito e o primeiro molar superior direito e canino superior esquerdo (2,85 %). Em (65,71%) dos casos não teve relatos em que houvesse alteração de cor na coroa dentária apenas (31,42%) relatou que houve o escurecimento. O tratamento foi realizado na maior parte dos casos(77,14%) apenas (20%) não procurou tratamento para os traumas. Em casos que a mãe ou responsáveis foram a procura de tratamento apenas (22,85%) foram realizados este com odontopediatra e (74,28%) não foi realizado com odontopediatra mas clínico geral. Após a aplicação do teste de correlação de Spearman, verificou-se relação entre as seguintes variáveis (p<0,005): Escurecimento X Mobilidade; Escurecimento X Procura por tratamento; Mobilidade X Escurecimento; Perda precoce X Satisfação; Procura por tratamento X Satisfação; Satisfação X Perda precoce. Conclusões: Os traumatismos dentários ocorreram na dentição decídua em 44,8% da população estudada, sendo que o gênero mais acometido foi o masculino (68,57%), na faixa etária de 2 anos de idade (25,71%) e na região ântero-superior (91,4%) nos incisivos centrais superiores (51,42%). Através do emprego do teste de correlação de Spearman, verificou-se correlação positiva entre os seguintes fatores: escurecimento e mobilidade, escurecimento e procura por tratamento, perda precoce e tratamento satisfatório, procura por tratamento e tratamento satisfatório.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Nascimento, P., Gasparelli, M., Neves, N., Montano, S., & Takahashi, K. (2015). P-122 Traumatismos dentários na dentição decìdua em crianças atendidas em um hospital regional. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1267