PgO - o24 Influência de observadores na percepção do brilho superficial de resinas compostas

Autores

  • Rafael Santos Rocha
  • Fernanda Bastos Pereira Tessarin
  • Laura Célia Fernandes Meirelles
  • Taciana Marco Ferraz Caneppele
  • Eduardo Bresciani

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes observadores, sobre o brilho superficial de resinas compostas; bem como, determinar o limite de perceptibilidade da variação de brilho (∆UB) entre os espécimes. Foram confeccionados 12 espécimes cilíndricos de 6mm de diâmetro e 1mm de espessura, de resina composta nanoparticulada Z350XT (3M-ESPE) na cor A2E. A divisão dos espécimes foi realizada de acordo com o brilho superficial em: 10 UB, 25 UB, 40 UB, 55 UB, 70 UB e 85 UB. Para tanto, o polimento das amostras recebeu uma sequência padronizada de discos abrasivos #1200 e #2400, montados em Politriz (Panambra), seguido de diferentes protocolos de polimento nas lixas 1200, 2400 e/ou 4000 de acordo com o grupo que pertenciam. As amostras foram analisadas em medidor de brilho, Novo-Curve (Rhopoint), e o valor final de cada espécime foi obtido pela média de três aferições. Para a realização das análises, foram selecionados 15 observadores, sendo: 5 leigos, 5 alunos de graduação do curso de odontologia e 5 cirurgiões-dentistas. O estudo foi submetido ao comitê de ética local e aprovado (Processo 126621/2015). Os participantes observaram os espécimes em cabine de luz (MM-2e/UV Konica Minolta), com iluminante D65. Os dados foram analisados pelo teste Modelo Generalizado Linear/Não-Linear PROBIT e pela regressão não-linear PROBIT (5%). Os resultados mostraram diferenças estatisticamente significantes para a variação de brilho (ΔUB) (p<0,001), sem influência do tipo de observador (p=0,598) e interação de fatores (p=0,235) e o limite de perceptibilidade foi de 17,6 ΔUB. Concluímos que a percepção de brilho não foi influenciada por observadores com diferentes níveis de instrução e que ∆UB de 17,6 é necessário para que 50% dos observadores detectem diferenças no brilho superficial de resinas compostas.

Descritores: Resinas Compostas; Fenômenos Ópticos; Percepção Visual.

Agradecimentos/Apoio Financeiro: FAPESP (Processo  2015/07764-1)

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Publicado

2016-08-04

Como Citar

Rocha, R. S., Tessarin, F. B. P., Meirelles, L. C. F., Caneppele, T. M. F., & Bresciani, E. (2016). PgO - o24 Influência de observadores na percepção do brilho superficial de resinas compostas. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1372