Percepção sobre dor crônica de origem musculoesquelética por mulheres atendidas na Clínica Escola de Fisioterapia do UNIARAXÁ

Autores

  • Felipe Giovanni Nassif Tondato da Trindade
  • Ana Paula Nassif Tondato Trindade
  • Olga Leite Rios
  • Elaine Aparecida Borges Friaça

Resumo

Os impactos da dor crônica abrangem o paciente como um todo, prejudicando diversas áreas de sua vida. Negligenciar esses aspectos torna o tratamento do sujeito incompleto. Esse trabalho buscou descrever a percepção da dor crônica musculoesquelética em mulheres atendidas no setor de Ortopedia da Clínica de Fisioterapia UNIARAXÁ. As participantes foram informadas sobre os procedimentos e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A amostra foi constituída por 15 mulheres, acima de 50 anos, com distúrbios musculoesqueléticos crônicos e com encaminhamento para a fisioterapia. Foram utilizados o Retrato de Dor e o Diário de Dor, que visam identificar a percepção da condição crônica e as repercussões no dia-a-dia das participantes. Os resultados apontam para mudanças no cotidiano, possivelmente relacionadas com a eclosão e a cronicidade do quadro álgico, frequência, uso de medicamentos e atitudes diante da dor. As principais patologias foram: lombalgia, fibromialgia, dor articular, dor em membros inferiores ou superiores e cervicalgia, sendo que 53% das participantes relatou dor diária. Fatores psicossociais e emocionais, 36,1%, foram apontados como responsáveis pela piora da dor. O medicamento alivia a dor para 33,5%, e 46,6% dos desenhos reproduzidos no Retrato de Dor foram representativos com o sofrimento. Já 80% admitem estratégias passivas frente a condição crônica. Tais percepções colaboram para intervenções eficientes e assertivas. Processo CEP – UNIARAXÁ: 01115/18

Descritores: Percepção da Dor; Dor Crônica; Dor Musculoesquelética.

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Publicado

2017-11-26

Como Citar

Trindade, F. G. N. T. da, Trindade, A. P. N. T., Rios, O. L., & Friaça, E. A. B. (2017). Percepção sobre dor crônica de origem musculoesquelética por mulheres atendidas na Clínica Escola de Fisioterapia do UNIARAXÁ. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2358