Treino muscular inspiratório em tetraplégicos

Autores

  • Mathaus Andrey Cândido Custódio
  • Vanessa Paula da Silva Oliveira
  • Daniel Lúcio Oliveira
  • Ana Paula Nassif Tondato da Trindade

Resumo

Jovens adultos do sexo masculino estão entre os mais acometidos pela lesão medular (LM) por trauma. Esses pacientes apresentam complicações neurológicas graves e incapacitantes, desencadeando outros problemas como alterações no sistema respiratório. Na fisioterapia respiratória hospitalar, são realizados treinamentos que promovem o fortalecimento dessa musculatura comprometida, melhorando o padrão respiratório e a qualidade de vida do indivíduo mesmo quando ele ainda está internado em unidade de terapia intensiva (UTI). Nosso objetivo foi verificar a eficácia do treino muscular inspiratório em pacientes com LM. Foi feito um levantamento bibliográfico entre o período de 2002 a 2012, em diversas bases de dados, utilizando as palavras chaves: lesão medular, tetraplegia e treino muscular inspiratório. Os estudos apontam para a importância do profissional de fisioterapia dentro da UTI, a fim de prevenir as complicações que a intubação orotraqueal pode gerar. Os pacientes que apresentam estabilidade clínica e hemodinâmica devem fazer o fortalecimento muscular respiratório com auxílio do Threshold®, mesmo se estiverem em ventilação mecânica, para que a força e a resistência da musculatura respiratória sejam trabalhadas. Além disso, um trabalho envolvendo eletromiógrafo evidenciou que não existe diferença significativa entre as cargas utilizadas no recrutamento dos músculos respiratórios. Podemos concluir que os pacientes com LM que iniciam o treinamento muscular respiratório de forma precoce apresentam melhor resposta ventilatória.

Descritores: Traumatismos da Medula Espinal; Serviço Hospitalar de Fisioterapia; Reabilitação.

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Publicado

2017-11-26

Como Citar

Custódio, M. A. C., Oliveira, V. P. da S., Oliveira, D. L., & Trindade, A. P. N. T. da. (2017). Treino muscular inspiratório em tetraplégicos. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2375