OPGr o12 - Análise imunoistoquímica e histomorfométrica do reparo de defeitos ósseos em calvária de ratos com uso da membrana de chá verde

Autores

  • LFM Brasil
  • GAD Ramires
  • TM Francati
  • FA Lucas
  • LP Faverani
  • R Okamoto
  • APF Bassi

Resumo

O uso de membranas em defeitos ósseos visa a beneficiar o processo de reparo por meio da criação de uma barreira mecânica que evita a formação de tecido conjuntivo fibroso no defeito, provendo assim um espaço favorável para a regeneração óssea. Este estudo objetivou avaliar a eficácia da membrana de celulose bacteriana (Nanoskin®) no reparo ósseo de defeitos críticos de 8mm em calota de ratos machos adultos quando comparada à membrana de colágeno porcino (Bio-Gide®). Foram utilizados 72 ratos machos adultos divididos em três grupos experimentais: grupo coágulo (GC), grupo Bio-Gide® (BG) e grupo chá verde (CV). Os períodos de estudo foram de 7, 15, 30 e 60 dias após a criação do defeito cirúrgico e aposição da membrana. Foram realizadas as análises histológica, histométrica e imunoistoquímica. Foi possível observar que aos 30 dias de reparo, o grupo BG apresentou melhor preenchimento do defeito cirúrgico, com maior quantidade de tecido ósseo e este foi confirmado aos 60 dias. Já o grupo CV apresentou aos 30 dias preenchimento do defeito com grande quantidade de tecido conjuntivo maduro e diminuição da espessura da membrana bem como início de sua degradação. Aos 60 dias boa parte da membrana já se encontra reabsorvida e no centro do defeito nota-se a presença da formação de tecido osteóide. Os resultados da imunoistoquimica confirmam os achados histológicos, sendo que aos 60 dias há uma grande quantidade de imunomarcação de osteopontina o que demostra um grande potencial desse tecido se transformar em tecido ósseo. Os dados obtidos na análise histométrica nos revelam que aos 30 dias a área de osso neoformado teve grande discrepância para o grupo BG em relação ao CV e GC assim como os resultados de 60 dias (Teste de Tukey - P<0,001). Pode-se concluir que apesar de a membrana de chá verde apresentar aspectos promissores no reparo de tecido mole, neste estudo não permitiu reparo ósseo em calotas de ratos, quando comparada à Bio-Gide®, aos 60 dias.

Descritores: Reparo Ósseo; Membranas; Celulose.

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Publicado

2017-12-30

Como Citar

Brasil, L., Ramires, G., Francati, T., Lucas, F., Faverani, L., Okamoto, R., & Bassi, A. (2017). OPGr o12 - Análise imunoistoquímica e histomorfométrica do reparo de defeitos ósseos em calvária de ratos com uso da membrana de chá verde. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2452