Or o11 - Risco de osteonecrose dos maxilares em pacientes portadores de implantes dentários

Autores

  • João Paulo Martins de Oliveira
  • Maria Caroline Ferreira Cardoso
  • Elisa Mattias Sartori

Resumo

Os bifosfonatos (BFs) são fármacos amplamente utilizados nos dias atuais. Possuem um mecanismo de ação capaz de prevenir a remodelação óssea através da inibição da proliferação dos osteoclastos. Estes medicamentos são indicados, principalmente, para o tratamento de doenças osteometabólicas, como: osteoporose, doença de Paget e neoplasias malignas ósseas. Contudo, uma complicação grave pode surgir decorrente da terapia com BFs chamada de osteonecrose dos maxilares associada ao uso de bifosfonatos (OMAB). A OMAB é uma patologia caracterizada pela exposição de osso necrótico, na mandíbula ou maxila, que persiste por mais de oito semanas em pacientes que tomam ou tomaram BFs, e que não fizeram radioterapia. A crescente demanda pela reabilitação oral por meio de implantes dentários na Odontologia é um fator de risco preocupante, uma vez que esses estão associados a inúmeros casos de OMAB em pessoas que fazem uso de BFs. Certos relatos na literatura, apesar de diminutos, ainda demonstram o surgimento da lesão em torno de implantes já instalados em pacientes que iniciaram a terapia com a medicação anos mais tarde. O objetivo deste trabalho é informar sobre o uso dos BFs no contexto da Odontologia, principalmente na área da Implantodontia, buscando alertar os cirurgiões-dentistas sobre o risco de OMAB em pacientes que fazem uso de BFs, assim como naqueles que já possuem implantes instalados e iniciarão a terapia com esses fármacos, indivíduos estes que necessitam de orientação e cuidados preventivos por parte do dentista.

Descritores: Osteonecrose da Arcada Osseodentária Associada a Bifosfonatos; Osteonecrose; Implantes Dentários.

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Publicado

2018-01-17

Como Citar

Oliveira, J. P. M. de, Cardoso, M. C. F., & Sartori, E. M. (2018). Or o11 - Risco de osteonecrose dos maxilares em pacientes portadores de implantes dentários. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2936