Enxerto ósseo para implante dentário em região anterior de maxila

Autores

  • Bruna Rodrigues Barreto
  • Ana Clara Roberto Ramalho de Andrade
  • Bárbara Brasileiro Diniz
  • Léa Gabriella Carvalho de Brito
  • Rodolfo de Abreu Carolino
  • Frank Gigianne Teixeira e Silva

Resumo

Introdução: A reabsorção óssea alveolar decorrente de extrações dentárias interfere na reabilitação oral por meio da implantodontia no que se refere a dificuldades do correto posicionamento o implante, bem como nos desafios gerados no componente estético. Sabe-se que mesmo com o surgimento da implantodontia que possibilitou a reabilitação oral adquirir novas ferramentas para substituir dentes ausentes, alguns desafios ainda precisam ser superados no cotidiano clínico. Assim, um dos aspectos primordiais desta ciência, além de devolver a função dos dentes perdidos, é também reabilitar esteticamente as áreas onde os dentes serão substituídos e com isso resgatar a autoestima dos pacientes. No entanto, a busca pela estética ideal tem sido outro grande desafio neste campo, principalmente quando há perdas de tecidos duros e moles na região anterior da maxila. Objetivo: O objetivo deste estudo é gerar elucidações sobre o implante dentários em regiões anteriores com perda óssea através de um relato de caso. Relato de caso: O presente relato de caso descreve uma reabilitação unitária na região anterior da maxila, com implante osseointegrável, em região que apresentava reabsorção óssea e perda de tecido mole. Inicialmente o dente foi removido em associação com enxerto gengival livre, previamente a cirurgia óssea reconstrutiva. Após 60 dias foi realizado regeneração óssea guiada utilizando malha de titânio e enxerto ósseo autógeno da tuberosidade maxilar. Uma restauração provisória foi instalada com objetivo estético e para proteger a região operada. Após 06 meses foi instalado um implante estreito associado a instalação de um cicatrizador personalizado para promover um adequado perfil de emergência, para posterior colocação de uma prótese temporária sobre implante e, em seguida instalar uma coroa metalo-cerâmica sobre implante. Considerações finais: o procedimento de enxertia com regeneração óssea guiada é exequível, como demonstra a literatura e o caso em questão, demonstrando boa previsibilidade e aplicabilidade na reconstituição óssea de sítios inadequados para cirurgias de implantes osseointegráveis.

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Publicado

2018-05-28

Como Citar

Barreto, B. R., Andrade, A. C. R. R. de, Diniz, B. B., Brito, L. G. C. de, Carolino, R. de A., & Silva, F. G. T. e. (2018). Enxerto ósseo para implante dentário em região anterior de maxila. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3075