Hiperplasia fibrosa inflamatória em ápice de língua: terapêutica cirúrgica

Autores

  • Maria Vitória Calado Ramalho dos Santos
  • Ana Carolina Lyra de Albuquerque
  • Andreyson Marcelino Pereira
  • Damares Pereira Cavalcante

Resumo

Introdução: A hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI) é proliferação de processos inflamatórios não-neoplásicos, que decorrem de traumas físicos e crônicos, porém de baixa intensidade. Tem uma frequência significativa em região de língua, entretanto, seu local de maior ocorrência é em gengiva. Histologicamente apresenta-se como um nódulo de tecido conjuntivo fibroso denso recoberto por epitélio escamoso apresentando atrofia das projeções epiteliais. O diagnóstico é clínico e o tratamento é cirúrgico. Objetivo: o objetivo desse trabalho é reportar um relato de caso de HFI em ápice de língua sua terapêutica cirúrgica, bem como o uso de laser na cicatrização. Relato do caso clínico: Paciente, leucoderma, gênero feminino, 54 anos, hipertensa, procurou a Clínica de Propedêutica Estomatológica IV com queixa principal relacionada a uma lesão em ápice de língua, que algumas vezes inflamava. Caracterizada a lesão clinicamente, foram solicitados exames complementares para posterior remoção da lesão. No dia do procedimento constou-se que a paciente estava apta a tal e esse aconteceu sem intercorrências. Após uma semana da cirurgia, a paciente retornou para remoção de ponto e foi feita uma aplicação de laser (Laser 808 nm 30’) para melhor cicatrização da ferida cirúrgica, evoluindo assim satisfatoriamente. Conclusão: a hiperplasia fibrosa inflamatória é uma das lesões mais comuns da cavidade oral, assim, o correto diagnóstico e plano de tratamento contribuem para uma melhor qualidade de vida do paciente.

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Publicado

2018-05-28

Como Citar

Santos, M. V. C. R. dos, Albuquerque, A. C. L. de, Pereira, A. M., & Cavalcante, D. P. (2018). Hiperplasia fibrosa inflamatória em ápice de língua: terapêutica cirúrgica. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3087