Relação dos terceiros molares inferiores com o canal mandibular: uma análise radiográfica e tomográfica

Autores

  • Maria das Graças Duarte de Andrade Neta
  • Esther Carneiro Ribeiro
  • José Cadmo Wanderley Peregrino de Araújo Filho
  • Camila Helena Machado da Costa
  • Manuella Santos Craneiro Almeida

Resumo

Objetivo: Analisar a íntima relação de terceiros molares inferiores impactados e o canal mandibular em imagens panorâmicas e de tomografia computadorizada de feixe cônico. Método: O universo foi de 432 tomografias computadorizadas de feixe cônico e 713 radiografias panorâmicas. Obteve-se uma amostra de 13 pares de exames (panorâmicas e tomografias), totalizando 20 terceiros molares impactados. Considerou-se a tomografia como padrão-ouro. As avaliações foram realizadas por dois avaliadores, utilizando as classificações de Winter, Félez-Gutiérrez e Koong. Os dados foram analisados de forma descritiva por meio de gráficos, tabelas e porcentagens. Resultados: Segundo a classificação de Winter, o posicionamento mais frequente dos terceiros molares inferiores foi o mesioangulado. Os sinais radiográficos mais prevalentes foram o estreitamento do canal e ápices em ilha na classificação de Félez-Gutiérrez, e na classificação de Koong os sinais de estreitamento do canal e ápices superpostos. Nas tomografias, o relacionamento mais frequente foi o canal passando inferiormente aos molares. Na comparação entre sinais radiográficos e padrão-ouro, houve 45% de falso-positivos, nas classificações de Félez-Gutiérrez e na de Koong. Conclusão: A tomografia computadorizada de feixe cônico é o exame de escolha para o planejamento cirúrgico nos casos de íntimo contato dos terceiros molares inferiores com o canal mandibular.

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Publicado

2018-05-28

Como Citar

Andrade Neta, M. das G. D. de, Ribeiro, E. C., Araújo Filho, J. C. W. P. de, Costa, C. H. M. da, & Almeida, M. S. C. (2018). Relação dos terceiros molares inferiores com o canal mandibular: uma análise radiográfica e tomográfica. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3105