Língua geográfica – uma alteração comum na população

Autores

  • Renan Lemos da Silva, Luciana Estevam Simonato

Resumo

A língua geográfica pode ser conhecida como eritema migratório ou glossite migratória benigna e é encontrada com mais frequência nos dois terços anteriores da superfície dorsal da língua. As lesões ocorrem em grande parcela da população, estudos apontam que as mulheres são mais afetadas que os homens em uma relação de 2:1. Sua etiologia pode estar relacionada a fatores psicológicos, condições alérgicas, distúrbios hormonais, fatores genéticos, deficiências nutricionais e fatores hereditários. Em alguns casos os pacientes podem relatar dor e ardência, mas na maioria das vezes ela é assintomática. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo familiarizar os cirurgiões-dentistas com tal alteração. Foi realizado levantamento bibliográfico do período de 1998 a 2018 nas bases de dados MedLine, Lilacs e Pubmed. Foi utilizada a Descritores "língua geográfica". Foram selecionados diversos artigos e, após leitura dos resumos, foram incluídos exclusivamente os relatos de casos. Verificou-se que as lesões da língua geográfica podem variar na aparência, no tamanho, no tempo e na localização, além de acometer principalmente indivíduos adultos jovens muito embora possa também ser encontrada em crianças. Diante da revisão de literatura e dos casos clínicos demonstrados, verificou-se aspectos clínicos variáveis. Dessa forma, os cirurgiões-dentistas devem estar aptos a diagnosticar e orientar o paciente com língua geográfica, já que é uma alteração comum na população.

Descritores: Língua Geográfica; Doenças da Língua; Exame Clínico.

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Publicado

2018-10-31

Como Citar

Luciana Estevam Simonato, R. L. da S. (2018). Língua geográfica – uma alteração comum na população. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3740