Obturação endodôntica com o uso do cone único

Autores

  • Hedy Lays Boraschi, Maysa Sara Correia Dutra, Mitsuru Ogata, Lucieni Cristina Trovati Moreti, Nilton Cesar Pezati Boer

Resumo

O completo selamento com material inerte e dimensionalmente estável é um dos principais objetivos da terapia endodôntica após modelagem e limpeza dos canais radiculares. Dessa forma, para que esse objetivo seja alcançado, é muito importante que o canal principal e os canais laterais e acessórios sejam completamente obturados, uma vez que é bem conhecido que eles servem de saída para toxinas bacterianas e estão sujeitos à infiltração. Durante o tratamento endodôntico, a fase de obturação merece um destaque especial, pois ela tem que manter as condições obtidas pelas fases anteriores do tratamento, permitindo que o dente, mesmo despolpado, possa continuar exercendo suas funções na cavidade bucal. Atualmente, após o lançamento mercadológico de cones de guta-percha com taper, iniciou-se o uso da técnica do cone único, para ser utilizado na obturação após preparo de canais radiculares com uso de instrumentação rotatória. Uma obturação, para ser considerada satisfatória, deve oferecer, na medida do possível, o tridimensional preenchimento, tanto do canal principal quanto dos acessórios, de forma a facilitar o reparo biológico do periápice. O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre a obturação dos canais radiculares através da utilização do cone único. Esse estudo é composto de uma revisão da literatura e uma pesquisa exploratória. A técnica de obturação do cone único constitui atualmente uma manobra rápida, segura e eficiente de realizar o selamento apical nos tratamentos endodônticos. 

Descritores: Canais Radiculares; Cone Único; Obturação; Guta-Percha.

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Publicado

2018-11-01

Como Citar

Mitsuru Ogata, Lucieni Cristina Trovati Moreti, Nilton Cesar Pezati Boer, H. L. B. M. S. C. D. (2018). Obturação endodôntica com o uso do cone único. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3756