O-o10G - Efeito do alendronato sobre o metabolismo ósseo durante o processo de reparo alveolar em ratas osteoporóticas

Autores

  • D Oliveira
  • FC Yogui
  • G Ramalho Ferreira
  • LP Faverani
  • ER Luvizuto
  • T Okamoto
  • R Okamoto

Resumo

O alendronato exerce ação anti-reabsortiva inibindo o desenvolvimento de osteoclastos e portanto, tem sido utilizado no tratamento da osteoporose. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência deste medicamento sobre o metabolismo ósseo no processo de reparo alveolar em ratas osteoporóticas. Foram utilizadas ratas, submetidas à ovariectomia bilateral e alimentadas com dieta pobre em cálcio. As demais ratas foram submetidas à cirurgia fictícia (SHAM) para exposição dos ovários. Após a indução à osteoporose e tratamento com alendronato, foi realizada a extração do incisivo superior direito dos animais. Aos 14 e 42 dias após a extração, as ratas foram eutanasiadas e as peças foram processadas laboratorialmente e incluídas em parafina. Foram utilizadas as seguintes proteínas para a reação imunoistoquímica: osteoprotegerina (OPG), RANKL, osteocalcina (OC) e fosfatase ácida tartarato resistente (TRAP). A neoformação óssea foi melhor no SHAM em comparação à osteoporótica e houve melhora com o alendronato. Nas ratas osteoporóticas observou-se predomínio do processo de reabsorção óssea, caracterizado pelo aumento na expressão de RANKL e TRAP. O Alendronato mostrou expressões equilibradas de OPG e RANKL e importante marcação positiva para a osteocalcina, caracterizando uma grande atividade osteoblástica. Portanto, conclui-se que o alendronato melhora o metabolismo ósseo de ratas osteoporóticas no processo de reparo alveolar.

dani-oliveiraa@hotmail.com

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Publicado

2013-12-22

Como Citar

Oliveira, D., Yogui, F., Ramalho Ferreira, G., Faverani, L., Luvizuto, E., Okamoto, T., & Okamoto, R. (2013). O-o10G - Efeito do alendronato sobre o metabolismo ósseo durante o processo de reparo alveolar em ratas osteoporóticas. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/387