Painel 08 - ADMINISTRA FOA: Comunicação Institucional ou Desenvolvimento/ Treinamento de Pessoas no Trabalho como Prática Integradora de Recursos Humanos?

Autores

  • Samuel Aparecido Patim
  • Zilda Aparecida Gonçalves Matos
  • Diogo Reatto

Resumo

Este estudo exploratório visa a identificar em que medida o Administra FOA configura-se como prática integradora de Recursos Humanos baseado nas teorias de Comunicação Institucional e de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) de pessoas no trabalho. Esse evento é um Congresso de Administração que, de acordo com registros documentais da, promove a capacitação dos servidores técnicos, administrativos e docentes, ao mesmo tempo em que proporciona um ambiente de integração entre servidores da Faculdade de Odontologia de Araçatuba/UNESP. A Comunicação Institucional é um conjunto de esforços de comunicação dirigidos a diferentes segmentos de público com o objetivo a formar, alterar ou multiplicar opinião sobre a imagem de uma organização, entidade, universidade, instituição ou corporação. É o canal pelo qual as organizações dialogam com a sociedade, dão satisfação de seus atos e ao mesmo tempo, conhecem as expectativas de seus públicos com relação às ações organizacionais, buscando a construção e solidificação da imagem empresarial. Essas mensagens devem se alimentar diretamente da cultura da empresa e estar baseadas em sua missão, visão e valores. A comunicação interna se desenvolve paralelamente à comunicação administrativa e visa a proporcionar meios para promover maior integração dentro da organização mediante o diálogo, a troca de informações e experiências e participação de todos os níveis, para construir uma consciência coletiva sobre a organização. No tocante às práticas de T&D, sua origem teve o objetivo de que as pessoas na organização pudessem se tornar mais capacitadas e ocupar determinadas posições e/ou desenvolver seu potencial na posição que ocupa. Treinamento e Desenvolvimento podem enfatizar tanto a tarefa quanto a pessoa que vai executá-la, buscando um aprendizado ou aprimoramento como resultado final. A visão mecanicista da organização, representada por uma literatura norte-americana de treinamento, consideram T&D práticas de educação profissional para adaptar o homem ao trabalho em determinada empresa, preparando-o adequadamente para o exercício de um cargo, podendo ser aplicado a todos os níveis ou setores da empresa. Contudo, uma visão mais holística ou multidimensional considera que treinar é sinônimo de um processo que oferece condições que facilitem a aprendizagem e a plena integração das pessoas nas organizações, independente de sua ocupação. Ao comparar-se o referencial teórico proposto com a análise documental sobre o Administra FOA, pode-se concluir que: 1) O Administra FOA configura-se como uma prática de gestão integradora de pessoas cujo objetivo é formar, alterar ou multiplicar opinião sobre a imagem de uma organização. A mensagem transmitida pelo evento está baseada nos valores, missão, visão e credo da FOA/UNESP. Assim, o evento está baseado nas teorias de Comunicação Institucional, pois visa a proporcionar meios para promover maior integração dentro da organização mediante o diálogo, a troca de informações e experiências e participação de todos os níveis. 2) O Administra FOA não tem como intuito principal que as pessoas da organização possam se tornar mais capacitadas para ocupar determinadas posições na organização e/ou desenvolver seu potencial na posição que ocupa, embora tal objetivo esteja afirmado no descritivo do evento. Dentro do conceito de Treinamento e Desenvolvimento, poderia se pensar o evento somente como um processo que oferece condições que facilitam a aprendizagem e a plena integração das pessoas nas organizações, dentro da visão mais multidimensional de T&D.

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Publicado

2014-02-03

Como Citar

Patim, S. A., Matos, Z. A. G., & Reatto, D. (2014). Painel 08 - ADMINISTRA FOA: Comunicação Institucional ou Desenvolvimento/ Treinamento de Pessoas no Trabalho como Prática Integradora de Recursos Humanos?. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/654