Efeito do ácido tranexâmico associado à cola de fibrina sobre o reparo ósseo: estudo histológico em ratos

Autores

  • Maria Cristina Rosifini Alves Rezende
  • Luiz Guilherme Fiorin
  • Marina Tolomei Sandoval Cury
  • Vanessa Mosca Gonçalves
  • Luis Guilherme Rosifini Alves Rezende
  • Cristiane Mayumi Wada
  • André Luiz Reis Rangel
  • Ana Laura Rosifini Alves Rezende
  • Ana Paula Rosifini Alves Claro

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v3i4.671

Resumo

O processo de reparação óssea é controlado por mecanismos moleculares complexos que envolvem fatores sistêmicos e locais. Os adesivos fibrínicos, também conhecidos como selantes de fibrina ou cola de fibrina são produtos não citotóxicos, oriundos de proteínas do plasma humano, que mimetizam a via final da rede de coagulação. Os agentes antifibrinolíticos, tais como o ácido tranexâmico, inibem a fibrinólise e, conseqüentemente, impedem ou diminuem a formação dos produtos de degradação da fibrina e do fibrinogênio. O propósito deste trabalho foi avaliar histologicamente em ratos o efeito do ácido tranexâmico associado à cola de fibrina sobre o reparo ósseo.  O experimento utilizou 60 (n=5) ratos machos em grupos assim constituídos: GI:Controle, GII: cola de fibrina, GIII:ácido tranexâmico e GIV: cola de fibrina/ácido tranexâmico. Defeitos ósseos (2.5mm de diâmetro) foram criados nas tíbias direitas. Os animais foram eutanasiados aos 7,14 e 30 dias pós-operatórios e as peças processadas em hematoxilina e eosina. Os resultados mostraram aos 7 dias pós-operatórios cavidade cirúrgica preenchida por tecido conjuntivo denso, rico em fibroblastos, permeado por delicadas trabéculas ósseas neoformadas, em percentual de 70-80% para GI, GII e GIII  e 94.8% para GIV. Aos 14 dias pós-operatórios tecido ósseo neoformado foi encontrado entre 75-85% para GI, GII e GIII e em percentual acima de 95% para GIV. Aos 30 dias pós-operatórios GI e GIV apresentaram 95-100% de tecido ósseo maduro; GII e GIII em percentual próximo a 80-90%. Com base nos resultados obtidos e metodologia empregada conclui-se que a associação cola de fibrina/ácido tranexâmico tem ação positiva sobre a reparação óssea.

Descritores: Cicatrização; Adesivo Tecidual de Fibrina; Ácido Tranexâmico.

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Publicado

2014-11-24

Como Citar

Alves Rezende, M. C. R., Fiorin, L. G., Cury, M. T. S., Gonçalves, V. M., Alves Rezende, L. G. R., Wada, C. M., Rangel, A. L. R., Alves Rezende, A. L. R., & Alves Claro, A. P. R. (2014). Efeito do ácido tranexâmico associado à cola de fibrina sobre o reparo ósseo: estudo histológico em ratos. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3(4). https://doi.org/10.21270/archi.v3i4.671

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Artigos