Cuidadores de pacientes com tumor cerebral maligno primário:impactos na qualidade de vida de quem cuida

Autores

  • GM Prado
  • AC Zavanelli
  • E Gaetti-Jardim Jr.
  • RS Fajardo

Resumo

O tumor cerebral maligno primário causa perdas progressivas de funções cognitivas e motoras em pessoas com este diagnóstico, demandando um cuidador que seja responsável pelo cuidado, muitas vezes sendo membro da família. As atividades, que vão aumentando com o agravamento da doença, podem ocasionar esgotamento físico e psíquico no cuidador. Esta revisão de literatura consistiu em pesquisa em bases de dados (CAPES, PubMed e Google Acadêmico) por artigos que versam sobre cuidadores familiares de pacientes adultos com tumor cerebral maligno primário. Pretende-se, assim, analisar os impactos que o papel de cuidar deste tipo de paciente pode causar na qualidade de vida daquele que o assume, a complexidade do cuidado, as necessidades dos cuidadores, e convívio com paciente em fase terminal. As conclusões foram de que há um impacto na qualidade de vida dos cuidadores devido às dificuldades financeiras, perdas de sono e falta de suporte social. Suas demandas incluem receber informações sobre a doença, ter alguém que o compreenda para conversar sobre o assunto e programas de redução do estresse. Na fase terminal, o paciente tem sérios comprometimentos motores, não sendo capaz de andar e de se mexer livremente, e cognitivos, como afasia e convulsões frequentes. Esses sintomas levaram cuidadores ao esgotamento, sendo preferido para alguns passar os cuidados para o hospital. Constata-se a emergência de se voltar o olhar dos profissionais de saúde para o cuidador como alguém que também necessita receber cuidados quanto à saúde mental e física.

Descritores: Neoplasias Encefálicas. Cuidadores Familiares. Qualidade de Vida.

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Publicado

2014-10-05

Como Citar

Prado, G., Zavanelli, A., Gaetti-Jardim Jr., E., & Fajardo, R. (2014). Cuidadores de pacientes com tumor cerebral maligno primário:impactos na qualidade de vida de quem cuida. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/756