Viva mais e melhor: o impacto do tratamento periodontal na saúde sistêmica

Autores

  • VS Silva
  • TM Correia
  • AS Cunha-Correia
  • AC Okamoto
  • RV Ranieri
  • CM Schweitzer
  • E Gaetti-Jardim Jr.

Resumo

Diversas evidências sugerem que as enfermidades periodontais são importantes fatores modificadores na saúde sistêmica do indivíduo, abrindo brechas para outras enfermidades e agravando as preexistentes. Dessa forma, o tratamento periodontal pode acrescentar benefícios muito mais amplos do que a manutenção dos elementos dentais. O presente estudo objetivou avaliar o efeito das terapias para a gengivite e periodontite sobre indicadores de saúde sistêmica através de revisão de literatura. Foram consultados as bases de dados LILACS, Medline e PubMed, referente aos anos compreendidos entre 1990 e 2014 e excluídos os artigos de revisão ou que não faziam a descrição adequada das condições bucais dos pacientes. Desses artigos, 39 foram selecionados. A literatura relata que o tratamento periodontal básico é capaz de reduzir o desequilíbrio associados ao diabetes tipo II, reduzindo as necessidades de tratamento médico e colaborando com esse último. O tratamento periodontal reduz, mesmo que perifericamente, a ocorrência de acidentes vasculares encefálicos e melhora as condições circulatórias dos pacientes. Deve-se ressaltar ainda o significativo benefício para as condições das gestantes, reduzindo os níveis de mediadores inflamatórios, como as prostaglandinas, que podem aumentar o risco de partos prematuros e perda do recém-nascido de baixo peso. Entretanto, a despeito desses efeitos, não está claro se tais benefícios são universais ou apenas se aplicam a pacientes com condições de saúde bastante particulares.

Descritores: Raspagem Dentária, Infecção, Doenças Periodontais.

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Publicado

2014-10-06

Como Citar

Silva, V., Correia, T., Cunha-Correia, A., Okamoto, A., Ranieri, R., Schweitzer, C., & Gaetti-Jardim Jr., E. (2014). Viva mais e melhor: o impacto do tratamento periodontal na saúde sistêmica. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/787