Fratura do complexo zigomático-orbitário: relato de caso

Autores

  • Beatriz Goulart Silva
  • Raquel B. Parra da Silva
  • João Paulo Bonardi
  • Cássio Messias Beija Flor Figueiredo
  • Leonardo Perez Faverani
  • Francisley Ávila Souza
  • Ana Paula Farnezi Bassi

Resumo

Todos os anos aproximadamente 1,3 milhões de pessoas mundialmente morrem vítimas da imprudência ao volante. Dos sobreviventes, cerca de 50 milhões vivem com sequelas, sendo o Brasil o quinto país do planeta com maior índice de acidentes no trânsito. Segundo a Polícia Rodoviária Federal Brasileira, entre as principais causas dos acidentes com mortes ocorridos em 2016 estão a falta de atenção (30,8%); velocidade incompatível (21,9%); ingestão de álcool (15,6%); desobediência à sinalização (10%); ultrapassagens indevidas (9,3%); e sono (6,7%). As vítimas acometidas são geralmente do gênero masculino e jovens, na faixa etária entre 25 a 39 anos, sendo que os traumas em face vêm sendo caracterizados como uma das principais consequências destes acidentes. O objetivo deste trabalho foi descrever um caso clínico de trauma de face decorrente de acidente automobilístico de um indivíduo do gênero masculino, 27 anos de idade, diagnosticado com fratura do complexo zigomático orbitário do lado esquerdo. O plano de tratamento executado foi redução e fixação interna estável da fratura, sob anestesia geral, sem intercorrências. No pós-operatório observou-se edema compatível com o procedimento cirúrgico, sem queixas álgicas. Deste modo, pretende-se com este registro, reforçar que projetos de educação e conscientização no trânsito para a população se fazem cada vez mais necessárias, com ênfase no gênero e faixa etária de maior acometimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2018-01-03

Como Citar

Silva, B. G., Silva, R. B. P. da, Bonardi, J. P., Figueiredo, C. M. B. F., Faverani, L. P., Souza, F. Ávila, & Bassi, A. P. F. (2018). Fratura do complexo zigomático-orbitário: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2779