Avaliação da prevalência e classificação das alterações anatômicas do canal mandibular em radiografias panorâmicas

Autores

  • Pierre Gomes de Morais Silva
  • Raylanne Yanca de Souza Fragôso
  • Eryohana de Farias Lucena
  • Jalber Almeida dos Santos
  • Flaviano Falcão de Araújo
  • George Borja Freitas

Resumo

Objetivo: Verificar, por meio da observação em radiografias panorâmicas (RP), a presença de variações anatômicas do canal mandibular (VACM), assim como, analisar e classificar seus diferentes trajetos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, retrospectivo, observacional em RP do banco de dados da Clínica de Imaginologia das FIP, com o número 1importân42358/2017 do Protocolo de Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Foram excluídos os exames de pacientes edêntulos, fraturas mandibulares, processos patológicos císticos ou tumorais e imagens de baixa resolubilidade. As RP foram avaliadas por um único examinador previamente treinado, em tela de computador, com pouca iluminação local.  A classificação das VACM foi adaptada a partir do estudo de Freitas, et al; 2016, considerando 04 tipos: classe A (Sentido inferior); classe B (Sentido mesial); classe C (Sentido Alveolar); classe D (Sentido retromolar). Os resultados foram tabulados em planilha Excel e avaliados descritivamente. Resultados: A amostra foi composta por 200 exames, sendo 83 (41,5%) do sexo masculino e 177 (58,5%) do sexo feminino, com média de idade 29,1 anos. Foi observada uma prevalência de 10 VACM. Destas as classificações de maior prevalência foi da classe B (50%), seguida da classe D (50%). Em nenhum caso, foi notada a presença de canais bífidos classificados como classe C e A. As VACM apareceram tanto unilateralmente quanto bilateralmente, na qual unilateralmente a prevalência foi no lado esquerdo (60%), no lado direito (20%) e bilateralmente (20%). De acordo com os resultados obtidos nesse estudo, encontrou-se uma prevalência de 5% de canais mandibulares bífidos. Os tipos de canal bífido mais prevalente foram classe B e classe D, e a maior ocorrência dos canais mandibulares bífidos foi unilateral esquerdo. Conclusão: A prevalência VACM neste estudo foi baixa. Porém é um sinal radiográfico importante para evitar intercorrências ao cirurgião dentista quanto à realização das intervenções cirúrgicas.

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Publicado

2018-05-28

Como Citar

Silva, P. G. de M., Fragôso, R. Y. de S., Lucena, E. de F., Santos, J. A. dos, Araújo, F. F. de, & Freitas, G. B. (2018). Avaliação da prevalência e classificação das alterações anatômicas do canal mandibular em radiografias panorâmicas. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3061