Extração cirúrgica de terceiro molar com septo ósseo inter-radicular espesso: relato de caso
Resumo
Introdução: As técnicas exodônticas fechadas são a primeira escolha para remoção de um elemento erupcionado, porém, sendo necessário o uso da técnica de extração cirúrgica, ou aberta, em determinados casos. Dentes com coroas destruídas por cáries, com raízes bastante divergentes e pacientes com osso espesso, são algumas das indicações para utilização da técnica cirúrgica. Devendo ser usada sempre que identificado a necessidade de força excessiva para retirada do dente. Assim, quando empregada com prudência, esta pode ser menos traumática do que uma extração fechada. Objetivo: o objetivo desse trabalho é relatar o caso clínico da exodontia de um terceiro molar erupcionado, que apresentava septo ósseo inter-radicular espesso, através da técnica cirúrgica de extração. Relato do caso clínico: Paciente do gênero masculino, 32 anos de idade, compareceu a Clínica Escola de Odontologia da UFCG, com queixa principal de “dor no elemento 48”. Através de análise radiográfica, observou-se a extensa espessura óssea do septo inter-radicular, optando-se pelo uso da técnica aberta de extração, a fim de diminuir os riscos de possível fratura da raiz durante o procedimento e/ou de grande quantidade de perda óssea. Dessa forma, foi realizado o seccionamento do elemento, transformando-o em dois fragmentos unirradiculares. O procedimento cirúrgico foi realizado sem intercorrências e as devidas orientações pós-operatórias foram repassadas ao paciente. Considerações finais: Deve-se considerar a necessidade de um bom planejamento cirúrgico e a fundamental importância de exames complementares, como as radiografias, a fim de decidir por uma técnica mais conservadora.Downloads
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Publicado
2018-05-28
Como Citar
Pereira, E. L., Almeida, C. M. de, Filgueira, I. da C., Pinheiro, B. L., Silva Júnior, S. E. da, & Dias Ribeiro, E. (2018). Extração cirúrgica de terceiro molar com septo ósseo inter-radicular espesso: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3081