Remoção cirúrgica de supranumerário impactado em relação de proximidade com o canal mandibular
Resumo
Introdução: A manifestação da anomalia congênita de desenvolvimento quanto ao número de dentes conhecida como hiperdontia, é caracterizada pela presença de elementos dentários adicionais, denominados supranumerários. Diagnosticados através do exame clínico e/ou radiográfico de rotina, acometem tanto mandíbula quanto maxila e geralmente estão envolvidos com a dentição permanente, podendo ser únicos ou múltiplos, de morfologia normal ou não, irrompidos na cavidade oral ou impactados. Estudos apontam uma discreta maior frequência na região de pré-molares inferiores. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo relatar a remoção cirúrgica de supranumerário impactado na região de pré-molares inferiores em relação de contato com o canal mandibular. Relato do caso: Paciente F.J.G.O, 27 anos, sexo feminino, ASA I, compareceu à Clínica Escola de Odontologia da UFCG encaminhada pelo ortodontista para remoção de elemento supranumerário não observável ao exame clínico, localizado na região dos elementos 44 e 45 através de radiografia panorâmica. Foi solicitada Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico para melhor planejamento. O procedimento ocorreu sem intercorrências e P.O satisfatório. Conclusão: A presença do supranumerário impactado demanda do cirurgião-dentista a decisão de tratamento, sendo necessário que o mesmo conheça todas as possibilidades envolvidas. Constatou-se que o exame tomográfico contribuiu decisivamente para o diagnóstico e planejamento. Dessa forma, conclui-se que a avaliação criteriosa de cada caso guia o profissional a monitorar ou remover estes dentes, com base nos riscos e benefícios de cada conduta.Downloads
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Publicado
2018-05-28
Como Citar
Teixeira, T. H. de S., Sá, T. B. de, Pinheiro, B. L., Silva Júnior, S. E. da, Siqueira, R. R. de, & Rocha, J. F. (2018). Remoção cirúrgica de supranumerário impactado em relação de proximidade com o canal mandibular. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3107