Reconstrução do assoalho orbitário com MEDPOR®. Análise histomorfológica em ratos

Autores

  • ACF Ornelas
  • FAP Serra
  • S Ferreira
  • AM Aranega
  • IR Garcia Junior

Resumo

Vários materiais são utilizados na reconstrução óssea do assoalho de órbita na tentativa de corrigir e prevenir complicações inerentes à traumas, defeitos congênitos e tumores. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização do Medpor® na reconstrução do assoalho orbitário. Foram utilizados 18 ratos que sofreram trauma cirúrgico no assoalho orbitário simulando uma fratura tipo "blow-out". O lado direito do animal recebeu Medpor® e o lado esquerdo não recebeu qualquer tipo de material, apenas o trauma cirúrgico experimental simulando a perda de substância óssea após fratura cominutiva do assoalho e rebordo infra-orbitário. Nos períodos de 15, 40 e 90 dias foram realizadas as eutanásias e obtenção das peças para processamento histológico e imunoistoquímico. Os cortes obtidos foram corados com hematoxilina e eosina, tricrômico de Masson e marcação imunoistoquímica nos períodos de 15 e 40 dias com a osteocalcina. Após observação e discussão dos resultados, pode-se concluir que o processo de reparo no lado controle finalizou com neoformação óssea aos 40 dias, com perda do contorno ósseo inicial, criando um defeito na sustentação do globo ocular. O grupo tratado mostrou prevalência de tecido conjuntivo em contato com o implante de Medpor®, tanto em sua periferia e no seu interior. Isto demonstrou um comportamento de bioinerticidade do material sem osteoinduzir crescimento ósseo. Não houve processo inflamatório intenso e ou agudo junto ao material e a sua presença, levou ao reparo ósseo local e compensou a ausência de tecido ósseo na sustentação do globo ocular.

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Publicado

2015-01-12

Como Citar

Ornelas, A., Serra, F., Ferreira, S., Aranega, A., & Garcia Junior, I. (2015). Reconstrução do assoalho orbitário com MEDPOR®. Análise histomorfológica em ratos. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/817