PgO - o45 Modelo animal de aumento do assoalho do seio maxilar

Authors

  • Sabrina Ferreira
  • Idelmo Rangel Garcia Junior

Abstract

Introdução: A distância entre o assoalho do seio maxilar e a crista óssea alveolar diminui com o processo de pneumatização, tornando a altura óssea remanescente imprópria para reabilitação com implantes. O procedimento de levantamento do assoalho do seio maxilar teria como objetivo elevar a mucosa sinusal interpondo enxertos entre ela e o assoalho da maxila. Com isso, esperava-se que houvesse formação óssea suficiente para permitir utilização de implantes osseointegráveis. Objetivo: O objetivo foi estudar a elevação da membrana do seio maxilar em coelhos como modelo experimental para estudos de substitutos ósseos. Metodologia: Dois coelhos machos da raça Nova Zelândia foram submetidos à elevação da membrana do seio maxilar bilateral por acesso nasal.  O seio maxilar do lado direito foi preenchido por osso autógeno particulado de tíbia e do lado esquerdo por coágulo sanguíneo. A eutanásia ocorreu aos 7 e 40 dias e os espécimes foram incluídos em parafina e corados com hematoxilina-eosina para análise histológica. Resultado: O acesso nasal ao seio maxilar de coelhos mostrou-se como uma técnica de fácil execução, sensível apenas no descolamento da membrana sinusal, assim como em humanos. Anatomicamente, semelhanças foram encontradas entre o seio do coelho e de humanos. Histologicamente, o osso autógeno mostrou-se com maior capacidade de manter a área descolada da membrana aos 7 dias, bem como a área regenerada aos 40 dias quando comparado ao coágulo. Conclusão: Foi possível concluir que o acesso nasal ao seio maxilar de coelhos é uma boa opção, como modelo experimental, para o estudo de enxertos ósseos e seus substitutos.

Descritores: Transplante Ósseo; Coelhos; Seio Maxilar.

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Published

2016-08-04

How to Cite

Ferreira, S., & Garcia Junior, I. R. (2016). PgO - o45 Modelo animal de aumento do assoalho do seio maxilar. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Retrieved from https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1395