PgP - oo5 Qual é o tratamento de escolha para reabilitação de pacientes maxilectomizados? Uma revisão sistemática
Abstract
A maxilectomia é uma ressecção cirúrgica que pode causar defeitos maxilares que podem ser reabilitados por meio de cirurgias reconstrutoras, próteses obturadoras ou associação desses tratamentos com implantes osseointegrados. Essa revisão sistemática avaliou qual tratamento reabilitador é mais indicado para os pacientes maxilectomizados. Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados Scopus, Embase, Pubmed/Medline e Cochrane, englobando os trabalhos publicados desde o ano 2000 ao ano 2016. A busca identificou 938 artigos, e após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 6 artigos para análise. Foram coletados dados sociodemográficos dos pacientes, dados relacionados à radioterapia concomitante e resultados relacionados à fala, deglutição, mastigação, estética e qualidade de vida. Um total de 262 pacientes foram incluídos no estudo. A média de idade variou de 49 a 54 anos. 134 pacientes foram submetidos a cirurgia reconstrutiva, enquanto que em 120 pacientes foram confeccionadas próteses obturadoras, sendo que outros 22 pacientes passaram por cirurgia reconstrutora e, após, foi confeccionada a prótese obturadora. Os resultados foram favoráveis em todos os casos, independente da modalidade de tratamento. Os dados obtidos a respeito da radioterapia foram incompletos. Portanto, há a falta de consenso na literatura quanto à indicação dos tratamentos reabilitadores, o que dificultou a análise comparativa entre os mesmos, a fim de determinar qual a melhor escolha para reabilitar os pacientes maxilectomizados.Descritores: Reabilitação Bucal; Prótese Maxilofacial; Cirurgia Bucal.
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Published
2016-08-04
How to Cite
Caxias, F. P. de, Bitencourt, S. B., Pesqueira, A. A., Carvalho, K. H. T. de, Goiato, M. C., & Santos, D. M. dos. (2016). PgP - oo5 Qual é o tratamento de escolha para reabilitação de pacientes maxilectomizados? Uma revisão sistemática. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Retrieved from https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1499