A dor orofacial e a catastrofização: o papel do cirurgião dentista no prognóstico dos tratamentos
Abstract
A catastrofização pode ser entendida como o ato de superestimar os efeitos de uma experiência dolorosa. Este comportamento traz graus significativos de sofrimento pelo paciente, bem como diminui a função perante a dor. Na odontologia, as dores orofaciais podem se tornar crônicas, e diminuem a qualidade de vida, causando um impacto social significativo. Pensamentos catastróficos podem diminuir o prognóstico ao tratamento de dores crônicas, uma vez que são direcionados a uma exagerada valorização do estímulo nocivo, que pode ter um impacto altamente importante no prognóstico dos tratamentos. O profissional da odontologia deve ter conhecimento da importância de se avaliar a dor crônica, como uma integração entre fatores psicológicos, comportamentais e fatores fisiológicos, uma vez que o tratamento direcionado apenas a um destes fatores pode apresentar prognóstico reservado. É válido ressaltar que para esta integração, o odontólogo, também necessita conhecer os limites de sua atuação, e buscar tornar seu tratamento transdisciplinar, pois ele é uma interação entre as disciplinas, com um diálogo entre diferentes áreas do conhecimento e seus dispositivos, visando a cooperação entre as diferentes áreas, o que aumenta os resultados das terapias. Diante disto, o objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão de literatura nas bases de dados Scielo, Scopus, Pubmed, e apresentar a importância do conhecimento de comportamento catastróficos dos pacientes, bem como da necessidade de oferecer a seus pacientes a possibilidade de tratamentos transdisciplinares.Descritores: Catastrofização; Dor Crônica; Relações Dentista-Paciente.
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Published
2016-10-12
How to Cite
Januzzi, M. S., Carvalho, K. H. T., Caxias, F. P. de, Zuim, P. R. J., & Santos, D. M. dos. (2016). A dor orofacial e a catastrofização: o papel do cirurgião dentista no prognóstico dos tratamentos. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Retrieved from https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1722
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