Or 8. Micose Profunda em Boca: Diagnóstico e Conduta Clínica

Authors

  • Tawana Gomes Rodrigues
  • Carlos Leite da Silva Junior
  • Rafael Cid dos Santos
  • Aline Reis Stefanini
  • Lucieni Cristina Trovati Moreti
  • Paulo Henrique Bortoluzo
  • Luciana Estevam Simonato

Abstract

Introdução: A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença infecciosa que representa um sério problema de saúde nos países da América Latina, especialmente para o Brasil. A PCM ocorre, na maior parte dos casos, em indivíduos que, por sua atividade, permanecem com mais frequência diretamente em contato com vegetais e a terra. A via primária de infecção da PCM é pulmonar, mas a doença é frequentemente diagnosticada por manifestações bucais. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de micose profunda com manifestações em boca enfatizando diagnóstico e conduta clínica. Descrição do caso: Paciente do sexo masculino, 64 anos de idade, com histórico de tabagismo e etilismo, compareceu para atendimento em serviço de diagnóstico bucal do CEO queixando-se de “feridas na boca”, sem saber relatar o tempo de evolução. Ao exame físico intrabucal foi verificado úlcera extensa em mucosa jugal do lado direito, com leito granuloso e assintomático. O diagnóstico diferencial incluiu carcinoma espinocelular e PCM. Portanto, foi realizada biópsia incisional para análise histopatológica, a qual confirmou o diagnóstico de PCM. O paciente foi encaminhado para tratamento especializado no Centro de Atendimento às Doenças Infecto-Parasitárias (CADIP). Conclusão: Diante do caso relatado pode-se verificar a importância do diagnóstico para escolha da conduta clínica adequada.

Descritores:  Micose Profunda; Paracoccidioidomicose; Diagnóstico Bucal.

Downloads

Download data is not yet available.

Published

2016-12-14

How to Cite

Rodrigues, T. G., Silva Junior, C. L. da, Santos, R. C. dos, Stefanini, A. R., Moreti, L. C. T., Bortoluzo, P. H., & Simonato, L. E. (2016). Or 8. Micose Profunda em Boca: Diagnóstico e Conduta Clínica. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Retrieved from https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1865