Manejo de fístula liquórica em fratura panfacial. Relato de caso

Authors

  • Estefânia Marrega Malavazi
  • Gabriel Mulinari dos Santos
  • João Paulo Bonardi
  • William Ricardo Pires
  • Ciro Borges Duailibe de Deus
  • Fábio Roberto de Souza Batista
  • André Hergesel de Oliva
  • Francisley Ávila Souza

Abstract

A fístula liquórica é o extravasamento do líquido que envolve o cérebro e a medula (líquor cefalorraquidiano - LCR), podendo o mesmo ser drenado para a cavidade nasal, onde nesse caso denomina-se fístula rinogênica. Para que isto ocorra, é necessário a ruptura das membranas aracnóide, dura-máter, osso e mucosa, que resulta em fluxo extracraniano de líquor. Sua origem pode ser não-traumática ou traumática. O objetivo desse trabalho é de apresentar um caso de fístula rinogênica, de origem traumática, em uma fratura panfacial. O caso clínico foi do paciente J.A.B, de 33 anos, sexo masculino, que foi adimitido na Santa Casa de Araçatuba, após ser vítima de acidente motociclístico. Ao exame clínico-imaginológico notou-se fraturas múltiplas na face, além disso, no exame físico observou-se a drenagem de um líquido límpido da cavidade nasal, com suspeita de LCR. O líquido foi então coletado, e por meio dos testes de índice glicêmico e do duplo halo, obteve-se o diagnóstico de fístula liquórica rinogênica. Com o quadro fistólico instalado, préviamente a redução e fixação das fraturas, optou-se pelo tratamento conservador para total regressão da fístula. O sucesso da regressão espontânea pelo tratamento proposto foi confirmado no exame de cintilografia. Com isso, após o tratamento da fístula, foi possível realizar a redução e fixação das fraturas com placas e parafusos, proporcionando adequado resultado funcional e estético ao paciente.

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Published

2017-01-31

How to Cite

Malavazi, E. M., Santos, G. M. dos, Bonardi, J. P., Pires, W. R., Deus, C. B. D. de, Batista, F. R. de S., Oliva, A. H. de, & Souza, F. Ávila. (2017). Manejo de fístula liquórica em fratura panfacial. Relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Retrieved from https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1986