Chá-mate aumenta a resistência dos eritrócitos de animais diabéticos aos oxidantes

Abstract

A Diabete Melito (DM) aumenta a produção de espécies oxidantes, resultando em dano oxidativo aos lipídeos e às proteínas do citoesqueleto da membrana de eritrócitos (ER), com consequente perda de função. O Objetivo deste estudo foi avaliar, por meio dos testes de fragilidade osmótica (FO) e desafio oxidativo (DO) o efeito desse chá nos ER de ratos diabéticos. Machos Wistar (180-200 g) foram alocados nos grupos: C (controle, 1,0 mL água, gavagem), CM (chá mate solúvel diluído em água, gavagem, máximo de 1,0 mL), DB (35 mg/Kg m.c. de estreptozotocina - STZ para indução do DM) e DB+CM (indução de DM, e chá mate). N = 8/grupo. A dose de chá mate foi de 20 mg/Kg m.c, por 30 dias. A DM foi comprovada por glicemia ≥ 400 mg/dL 7 dias após a STZ. O sangue foi obtido por punção cardíaca após jejum de 12 horas, centrifugado (800 x g, 10 minutos) para a obtenção dos ER, que lavados 3 vezes com PBS (NaCl a 0,9 % m/v; e 10 mmol/L de Na₂HPO₄, pH 7,4), na proporção de 1:1 (v/v) para a obtenção do concentrado de eritrócitos (CE). Para o teste de FO 20 μL do CE foram adicionados a tubos contendo PBS e crescentes concentrações de NaCl (0 % m/v; 0,1 %; 0,3 %; 0,5 %; 0,7 % e 0,9 %). Após incubação (30 min, 37º C) e posterior centrifugação a absorbância do sobrenadante foi determinada em 540