Disfunção craniocervicomandibular ascendente de origem postural: relato de caso

Authors

  • Bárbara Nathalia Marques de Lima
  • Lioney Nobre Cabral

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v10i1.4883

Keywords:

Temporomandibular Joint Dysfunction Syndrome, Posture, Facial Pain

Abstract

A disfunção craniocervicomandibular ascendente acontece quando alterações situadas abaixo do complexo craniomandibular são os fatores desencadeantes de uma desordem temporomandibular. Os sinais e sintomas mais comumente encontrados nessa disfunção são: dor localizada nos músculos mastigatórios ou na região da articulação temporomandibular, cefaléia, ruídos articulares e limitações dos movimentos mandibulares. O objetivo do presente estudo é relatar um caso de disfunção craniocervicomandibular ascendente causada por uma condição postural inadequada decorrente de maus hábitos ergonômicos. Um paciente procurou a Policlínica Odontológica da Universidade do Estado do Amazonas queixando-se de dor intermitente na região lateral da face associada à otalgia. Ao exame clínico, observou-se estalidos na articulação temporomandibular, presença de pontos-gatilhos nos músculos cervicais e retificação cervical, sendo assim diagnosticado com a disfunção, causada pela alteração postural. Após o diagnóstico, optou-se por uma modalidade de tratamento conservadora baseada na realização de exercícios fisioterapêuticos associados ao uso de uma placa estabilizadora miorrelaxante. Após um mês de tratamento, o paciente já apresentou um estado postural mais adequado, sem sintomatologia dolorosa. Após três anos de proservação, o paciente manteve o quadro estabilizado, sem queixas de dor. Concluímos que o correto diagnóstico da condição é a chave para a escolha e o sucesso do tratamento, sendo este realizado através de uma avaliação minuciosa e integral do indivíduo durante o exame clínico.

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Published

2020-10-22

How to Cite

de Lima, B. N. M., & Cabral, L. N. (2020). Disfunção craniocervicomandibular ascendente de origem postural: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 10(1), 163–169. https://doi.org/10.21270/archi.v10i1.4883

Issue

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Original Articles