PgP - oo4 Análise do teor de flúor das águas de abastecimento público de 40 municípios do noroeste paulista no ano de 2015

Autores/as

  • Luis Felipe Pupim dos Santos
  • Suzely Adas Saliba Moimaz
  • Orlando Saliba

Resumen

O monitoramento dos teores do íon flúor nas águas de abastecimento público é indispensável para o benefício máximo na prevenção da cárie dentária e risco mínimo no desenvolvimento de fluorose dentária. O objetivo neste estudo foi analisar as concentrações de flúor nas águas de abastecimento público de 40 municípios do noroeste paulista pertencentes ao DRS-II, no ano de 2015. Foram preestabelecidos pontos de coleta em cada cidade de acordo com a quantidade e localização de suas fontes de abastecimento. Mensalmente, as amostras foram coletadas e posteriormente enviadas à Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA-Unesp), onde foram realizadas, em duplicata, as análises laboratoriais, utilizando-se um analisador de íons acoplado a um eletrodo específico para leitura de flúor. Foram analisadas 2107 amostras de água e dessas, 1293 estavam dentro dos padrões recomendados em relação ao máximo benefício e risco mínimo. Observou-se também que 92 amostras possuíam valores maiores que 1,14 miligramas de flúor por litro de água (mgF/L), estando na classificação de benefício questionável e alto risco, segundo o CECOL (Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal). Com relação às médias de cada município, a maior e a menor encontradas foram, respectivamente, 0,99 mgF/L e 0,24 mgF/L. O presente estudo constatou que 61,37% das amostras analisadas em 2015 estavam dentro dos valores que configuram o máximo benefício na prevenção de cárie e risco mínimo no desenvolvimento de fluorose.

Descritores: Saúde Bucal; Flúor; Fluoretação.

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Publicado

2016-08-04

Cómo citar

Santos, L. F. P. dos, Moimaz, S. A. S., & Saliba, O. (2016). PgP - oo4 Análise do teor de flúor das águas de abastecimento público de 40 municípios do noroeste paulista no ano de 2015. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1498