PgP - o52 Avaliação da distribuição de tensões em próteses sobre implantes cone morse variando o sistema de retenção e esplintagem

Resumen

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos sistemas de retenção e do tipo de união das coroas, na distribuição de tensões nos implantes/componentes e no tecido ósseo, através da metodologia dos elementos finitos não linear. Quatro modelos tridimensionais foram confeccionados com auxílio dos programas Invesalius, e Rhinoceros 3D, simulando um bloco ósseo com 3 implantes cone morse na região dos elementos 14,15 e 16, com 4,0mm de diâmetro e comprimentos (7,0mm; 8,5mm; 10mm), suportando prótese de 3 elementos. Os modelos foram processados pelos programas FEMAP, e NEiNastran utilizando força de 400N axial (50N para cada cúspide) e 200N oblíqua (exceto as cúspides vestibulares), nas vertentes internas da coroa. Os resultados foram plotados e visualizados através de mapas de tensão de von Mises (implantes e componentes) e tensão máxima principal (tecido ósseo). Foi realizado uma análise quantitativa (ANOVA) dos valores obtidos dos elementos no mapa de tensão máxima principal para o tecido ósseo, sendo considerado significante p<0,05. As próteses implantossuportadas cimentadas sobre implantes cone morse apresentaram melhor distribuição de tensões nos implantes/componentes, enquanto que a esplintagem das coroas favoreceu a redução das tensões no último implante no carregamento oblíquo. Em relação à distribuição das tensões no tecido ósseo as próteses cimentadas foram superiores às parafusadas (p<0,001); porém, a esplintagem foi significativa somente nas próteses parafusadas (p=0,009), não havendo influência sobre as próteses cimentadas (p=0,107). As próteses fixas implantossuportadas cimentadas são mais favoráveis na distribuição de tensões nos implantes/componentes e tecido ósseo; Entretanto, a esplintagem é efetiva somente nas próteses parafusadas sobre o carregamento oblíquo.

Descritores: Implantes Dentários; Coroas; Retenção em Prótese Dentária.