Tratamento de fratura nasal severa: relato de caso clínico

Autores/as

  • Karen Lumi Nakasato
  • Gabriel Mulinari dos Santos
  • William Ricardo Pires
  • Leonardo de Freitas Silva
  • Ciro Borges Duailibe de Deus
  • Gustavo Antônio Correa Momesso
  • Tárik Ocon Braga Polo
  • Leonardo Perez Faverani

Resumen

As fraturas nasais são as fraturas faciais mais frequentes, esse fato se deve a proeminência dos ossos próprios do nariz (OPN) em relação à face, que faz com que eles possam receber o primeiro impacto frente a um trauma. As fraturas nasais podem ter seu tratamento não cirúrgico ou cirúrgico, de acordo com a condição estética e também funcional do paciente. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de um paciente de 30 anos, sexo masculino, leucoderma, vítima de agressão física, admitido na Santa Casa de Araçatuba relatando sangramento nasal abundante, dificuldade respiratória e dor em face. Ao exame clínico notava-se rinoescoliose significativa á direita e impermeabilidade das vias aéreas, já no exame de imagem por tomografia computadorizada observou fratura OPN em fragmentos em conjunto com fratura e desvio de septo nasal. Pelas condições apresentadas no exame clínico e de imagem, foi proposto tratamento cirúrgico sob anestesia geral. A primeira tentativa foi realizada com reposição dos fragmentos, seguida do tamponamento para sustentação dos fragmentos, porém sem sucesso estéticos e funcionais. Uma segunda tentativa foi realizada sob anestesia geral, com redução da fratura e do desvio de septo e tamponamento. No pós-operatório foi possível notar um resultado satisfatório funcional com patência das vias aéreas e também estético quando comparado com imagens pré-trauma do paciente.

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Publicado

2017-01-31

Cómo citar

Nakasato, K. L., Santos, G. M. dos, Pires, W. R., Silva, L. de F., Deus, C. B. D. de, Momesso, G. A. C., Polo, T. O. B., & Faverani, L. P. (2017). Tratamento de fratura nasal severa: relato de caso clínico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2012