Relação entre gênero, fluxo salivar, xerostomia e tempo de adaptação com próteses totais convencionais: estudo preliminar
Resumen
O objetivo do presente trabalho foi quantificar o fluxo salivar em repouso (FSR) e fluxo salivar estimulado (FSE) e avaliar a presença de xerostomia em usuários de próteses totais, relacionando estes dados com o tempo de adaptação dos pacientes às novas próteses totais convencionais. Vinte pacientes voluntários atendidos na clínica de Prótese Total, da Faculdade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” UNESP, Araçatuba-SP, foram incentivados a responder um questionário que abordava dados sobre a presença ou não da xerostomia e submetidos a testes de sialometria e verificação do tipo salivar predominante. As avaliações foram realizadas em três momentos diferentes, com intervalos semanais, iniciando logo após a instalação da nova prótese total. Os dados foram submetidos a testes estatísticos, em nível de significância 5%. Correlacionando os gêneros e o fluxo salivar coletado, as mulheres apresentaram fluxos salivares significativamente menores (p<0,05) (FSR= 0,2624ml/min e FSE= 0,9462ml/min) quando comparados aos valores encontrados nos homens (FSR= 0,8188ml/min e FSR= 2,1674ml/min). Relacionando o fluxo salivar com os três tempos de coleta, xerostomia ou o tipo de saliva predominante, não houve diferença estatística (p>0,05). Concluímos que o tipo de saliva e o gênero não interferiram na presença de xerostomia. E ainda, apesar de valores crescentes terem sido verificados da primeira à terceira sialometrias, não ficou evidenciada a influência dos fluxos salivares no período de adaptação com as próteses totais (Processo CEP n° 1.362.827/2015)Descritores: xerostomia, saliva, prótese total.
Apoio Financeiro: Fapesp N2016/10019-9
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Publicado
2017-11-26
Cómo citar
Felix, T. M., & Assunção, W. G. (2017). Relação entre gênero, fluxo salivar, xerostomia e tempo de adaptação com próteses totais convencionais: estudo preliminar. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2365
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