Impacto do diagnóstico tardio da AIDS na sobrevida dos pacientes
Resumen
A disseminação verdadeiramente epidêmica da síndrome da imunodeficiência humana adquirida (AIDS) veio acompanhada das mais diversas discussões sobre as melhores estratégias preventivas e de controle da viremia. Embora as medidas iniciais em âmbito nacional tenham refreado ligeiramente a expansão da epidemia em números relativos, a ideia de que a existência dos diferentes medicamentos antirretrovirais poderia se converter em um tratamento capaz de levar à cura fez com que muitos deixassem os aspectos preventivos de lado. O presente estudo avaliou o impacto da condição do paciente no momento do diagnóstico sorológico de AIDS na sobrevida desses pacientes. Participaram do estudo 200 pacientes HIV-positivos atendidos entre 2009-2010 no sistema público de saúde. Os pacientes foram submetidos a exames sorológicos para a confirmação da infecção e contagem do número de linfócitos T4, bem como a determinação de carga viral. Exames clínicos intra e extrabucais foram realizados. Desses pacientes, 150 não faziam uso de antirretrovirais no momento do exame clínico e 50 eram usuários desses agentes por, no mínimo 24 meses. Verificou-se que a grande maioria dos pacientes com sintomatologia de AIDS no momento do diagnóstico sorológico da enfermidade apresentou baixa sobrevida, que foi de menos de 12 meses para 69% dos pacientes cujo diagnóstico foi tardio. Para os demais pacientes, não foram detectados óbitos entre 2009 e 2013, evidenciando que a desinformação está entre os principais problemas ligados à AIDS, retardando a busca pelo diagnóstico e pela recusa do paciente em iniciar o tratamento antirretroviral.Descargas
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Publicado
2013-10-28
Cómo citar
Gaetti-Jardim Jr, E., Prado, G., Ziroldo, N., Okamoto, A., Ranieri, R., & Schweitzer, C. (2013). Impacto do diagnóstico tardio da AIDS na sobrevida dos pacientes. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(4-Supp.2). Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/243
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