Perfil epidemiológico de histerectomia puerperal em hospital secundário da grande São Paulo

Autores/as

  • TN Dantas
  • M Silva
  • GR Giacomini
  • PV Maglia
  • M Pavliuk
  • PR Bretz PR

Resumen

INTRODUÇÃO: De acordo com o instituto americano Centers for Disease Control (CDC), denomina-se infecção puerperal qualquer isolamento de microorganismo na cavidade uterina, elevação de temperatura igual a 38°C no período após o parto recente (excluindo o 1º dia), presença de taquicardia consistente e súbita, drenagem uterina purulenta e dor abdominal acompanhada de hipersensibilidade do útero, útero amolecido e hipoinvoluído. Estima-se que a infecção puerperal seja responsável por cerca de um terço dos óbitos maternos em países desenvolvidos. No Brasil, no entanto, é possivelmente a principal causa de morte materna. OBJETIVOS: Realizar levantamento do perfil epidemiológico de pacientes submetidas a histerectomia total abdominal (HTA) puerperal atendidas no Hospital Geral de Carapicuíba (HGC). MATERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo através de pesquisa de prontuários de pacientes atendidas no HGC entre os meses de Janeiro a Abril de 2013. RESULTADOS: Foram realizadas quatro HTA em caráter de urgência. A média de idade das pacientes foi de 29 anos. Somente um parto foi normal, sendo três partos cesárea. Duas HTA foram realizadas por atonia uterina, uma por rotura uterina e uma por infecção uterina. O tempo médio de internação das pacientes foi de, aproximadamente, 11 dias. Os casos evoluíram de forma satisfatória, exceto uma paciente que foi a óbito por choque hemorrágico 18 dias após o procedimento cirúrgico em questão. CONCLUSÃO:Percebe-se que a maior causa de HTA puerperal foi atonia uterina, com 50% dos casos. Desta forma, deve-se prevenir a doença e saber tratar o quadro, evitando-se procedimentos cirúrgicos desnecessários.

DESCRITORES: Infecção Puerperal; Hemorragia Pós-Parto; Período Pós-Parto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Barclay L. Histerectomía post operación cesárea: experiencias adquiridas en 30 años. Obstet Ginecol, 1990; 35:120-31.

Breathnach F, Geary M. Uterine atony: definition, prevention, nonsurgical management, and uterine tamponade. Semin Perinatol 2008;33:82-7

Castañeda S; Karrison T, Cibils LA. Peripartum hysterectomy. J Perinatal Med, 2000; 28(6):472-81.

Chandraharan E, Arulkumaran S. Surgical aspects of postpartum haemorrhage. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol 2008;22:1089-102.

Rivero R, Fuentes L. Histerectomía puerperal. Nuestros resultados. Rev Cub Obstet Ginecol., 1997;23(1):49-52.

Schulz-Lobmeyr I, Wenzl R. Complications of elective cesarean delivery necessitating post partum hysterectomy. Am J Obstet Gynecol, 2000;182(3):729-30.

Yamamoto H, Sagae S, Nishikawa S, Kudo R. Emergency post-partum hysterectomy in obstetric practice. J Obstet Ginacol Res, 2000; 26(5):341-5.

Publicado

2013-11-10

Cómo citar

Dantas, T., Silva, M., Giacomini, G., Maglia, P., Pavliuk, M., & Bretz PR, P. (2013). Perfil epidemiológico de histerectomia puerperal em hospital secundário da grande São Paulo. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(4-Supp.3). Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/296