Reconstrução mandibular com enxerto livre de crista ilíaca e reabilitação com implantes osseointegrados após ressecção de mixoma
Resumen
Introdução: O mixoma odontogênico é uma lesão benigna rara com origem relacionada ao ectomesênquima de um dente em desenvolvimento. Caracteriza-se por acometer pacientes da segunda e terceira década de vida, com predileção pela região posterior da mandíbula. O tumor exibe crescimento lento, podendo então levar ao deslocamento de dentes e expansão das corticais ósseas. Relato de caso: Paciente MFN, sexo feminino, 21 anos, leucoderma, procurou o atendimento do curso de aperfeiçoamento em cirurgia oral do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), queixando-se de: “Apareceu um caroço na minha boca”. Ao exame físico extrabucal foi observada assimetria da região mandibular direita. A inspeção intraoral demonstrou mucosa normocrômica com aumento volumétrico e deslocamento dentário em região molar direita com expansão da cortical lingual e vestibular a palpação, estendendo-se do elemento 44 até a região retromolar. Dessa forma, foi realizada biópsia incisional, obtendo-se o diagnóstico de mixoma odontogênico. Em seguida, realizou-se ressecção em bloco com margem de 10 mm, sendo reconstruído o perímetro mandibular com enxerto livre de crista ilíaca e fixação do tipo load bearing. Após seis meses, deu-se sequência a instalação de implantes osseointegrados e prótese do tipo overdenture. Considerações finais: As ressecções tumorais da mandíbula ainda representam um grande desafio a cirurgia bucomaxilofacial, pois a relação defeito versusenxerto livre ou microvascularizado será determinante para o sucesso da reabilitação oral.Descritores: Mixoma; Biópsia; Mandíbula.
Descargas
Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Descargas
Publicado
2018-10-25
Cómo citar
Juliana Costa da Silva, Olavo Hoston, N. V. da S. S. T. N. de A. (2018). Reconstrução mandibular com enxerto livre de crista ilíaca e reabilitação com implantes osseointegrados após ressecção de mixoma. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3605
Número
Sección
Relatos de Caso