Influência dos estados emocionais na disfunção temporomandibular

Autores/as

  • Oliveira FCS, Agostinho FCN, Mafisolli LPL, Zavanelli AC, Fajardo RS

Resumen

Fatores de risco para manifestação da ansiedade estão associados à sensibilidade de estímulos ambientais estressores. A amígdala e o córtex pré-frontal são as principais estruturas cerebrais vinculadas às emoções como ansiedade e estresse sendo responsáveis por avaliar e dar atribuições às conotações afetivas dos estímulos. Estudos mostram que tais estruturas regem crenças relacionadas ao controle da dor e influenciam sua intensidade, associando catastrofização com funções cognitivas atencionais, em que os indivíduos tendem a aumentar desproporcionalmente o foco para a dor ou outros estímulos aversivos que também exacerbam ansiedade e estresse. O objetivo desta pesquisa foi identificar a prevalência de sintomas físicos e psicológicos de ansiedade e estresse em Disfunções Temporomandibulares (DTMs). Foram utilizados os instrumentos Beck Anxiety Inventory (BAI) e Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL) em sujeitos diagnosticados com DTM (n=103) no ano de 2017. Os dados indicaram graus de ansiedade leve em 21,4% dos pacientes, moderada (20,4%) e grave (16,5%). Referente ao estresse, identificou-se 40,8% dos indivíduos na F2 (Fase de resistência), 16,5% na F3 (fase de quase-exaustão) e 8,7% na F4 (fase de exaustão, considerada a mais grave). Os sintomas psicológicos foram mais prevalentes do que de ocorrência física (38% e 20% respectivamente). Observa-se que aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais estão associados ao quadro clínico doloroso apresentado, sugerindo necessidade de implementar estratégias que envolvam cuidados nas dimensões emocionais no enfrentamento de situações com características psicossociais.

Descritores: Estresse Psicológico; Ansiedade; Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular.

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Publicado

2019-02-05

Cómo citar

Mafisolli LPL, Zavanelli AC, Fajardo RS, O. F. A. F. (2019). Influência dos estados emocionais na disfunção temporomandibular. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/4404

Número

Sección

Ciências Básicas