Lesões orofaciais e efeitos colaterais de pacientes HIV positivos em uso da terapia antirretroviral altamente ativa

Autores/as

  • Cristiano Magalhães Moura Vilaça Programa de Mestrado em Odontologia, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense, ISNF - UFF, 28625650 Nova Friburgo - RJ, Brasil
  • Michele Pereira de Souza Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas a Produtos para a Saúde, Universidade Federal Fluminense, UFF 24020150, Niterói – RJ, Brasil
  • Alan Dornelas Silva Pós-Graduação em Odontologia, CETRO, 30140-040 Belo Horizonte - MG, Brasil
  • Katherine Azevedo Batistela Rodigues Thuller Programa de Mestrado em Odontologia, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense, ISNF - UFF, 28625650 Nova Friburgo - RJ, Brasil
  • Lívia Gobb Leite Pós-Graduação em Odontologia, Associação Brasileira de Odontologia, ABO, 29160-790 Serra - ES, Brasil
  • Ademar Takahama Júnior Estomatologia, Universidade Estadual de Londrina, UEL, 86057-970 Londrina - PR, Brasil
  • Rebeca de Souza Azevedo Patologia Oral, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense, ISNF, UFF, 28625-650 Nova Friburgo – RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v10i2.4696

Palabras clave:

VIH, Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida, Terapia Antirretroviral Altamente Activa

Resumen

Introdução: A AIDS é causada pela infecção do HIV, que progressivamente causa degradação do sistema imunológico do hospedeiro e, consequentemente, o surgimento de diferentes patologias, inclusive na região orofacial. Seu tratamento atua no impedimento da replicação viral, e é chamado de terapia antirretroviral altamente ativa (HAART). Este método terapêutico pode estar associado a alguns efeitos colaterais orofaciais e sistêmicos. Objetivo: Analisar a presença das lesões orofaciais e dos efeitos colaterais associados ao uso da HAART em pacientes HIV+. Material e métodos: Uso de um questionário semiestruturado com informações demográficas, sociais, clínicas e terapêutica, exame físico extra e intraoral, exames laboratoriais e teste de sialometria. Resultados: A amostra foi composta de 43 indivíduos, sendo 53,5% do sexo feminino com cor de pele branca e idade entre 27 e 58 anos. A maioria refere ter se infectado por meio de atividade sexual (58,1%) com diagnóstico feito nos últimos 10 anos (68,1%). A maioria teve carga viral quantificada abaixo do limite mínimo (74,4%) e contagem de linfócitos T CD4+ acima de 500 células por mm³ de sangue (56,8%). Algumas lesões orofaciais, infecções oportunistas e efeitos colaterais ao uso da HAART foram identificados, mas somente a presença de lesões orais foram diretamente relacionadas a baixa quantidade de linfócitos T CD4+ (p=0,05). Conclusão: Todo cirurgião-dentista deve estar atento a presença de lesões orofaciais de pacientes HIV+ porque isso pode indicar uma baixa contagem de linfócitos T CD4+ e, consequentemente, de baixa adesão ou falha na HAART.

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Publicado

2021-03-02

Cómo citar

Vilaça, C. M. M., Souza, M. P. de ., Silva, A. D., Thuller, K. A. B. R., Leite, L. G., Takahama Júnior, A., & Azevedo, R. de S. (2021). Lesões orofaciais e efeitos colaterais de pacientes HIV positivos em uso da terapia antirretroviral altamente ativa. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 10(2), 356–361. https://doi.org/10.21270/archi.v10i2.4696

Número

Sección

Original Articles