Fatores que influenciam a hipertensão arterial sistêmica e qualidade de vida em universitários do município de Mogi Guaçu – SP

Autores/as

  • Anderson Martelli Professor da FMG - Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo, Mogi Guaçu, SP.
  • Sergio Fernando Zavarize Diretor Acadêmico da Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo, Mogi Guaçu-SP

Resumen

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das doenças mais comuns da atualidade, acometendo homens e mulheres. Afeta vários órgãos e raramente apresenta sinais de alerta, mas pode tornar-se hostil caso não seja regularmente mensurada e tratada. Devido aos hábitos de vida, cada vez mais jovens tem sido alvos da HAS. Este estudo buscou avaliar os fatores envolvidos no desenvolvimento da HAS e sua interferência na qualidade de vida de estudantes universitários dos cursos de educação física, administração e direito da Faculdade FMG, município de Mogi Guaçu – SP. Participaram desta pesquisa 60 estudantes do dos respectivos cursos, sendo 20 participantes de cada curso, de ambos os sexos e idade variando de 18 a 45 anos. Os resultados indicam que a amostra apresenta um ritmo de vida variando de mediano a acelerado, trabalham de forma excessiva e apresentam cansaço físico e mental. Quanto a ingestão de sal, acadêmicos do direito relataram um alto consumo desse mineral na alimentação 55%. Na pratica de exercícios físicos, a administração e direito mostraram-se menos propensos a essa pratica em 65%. Na aferição da pressão arterial, 11,7% da amostra total apresentaram níveis no limítrofe e 1,7% como HAS estagio 1. A prevenção primária e a detecção precoce são as formas mais efetivas de evitar as consequências danosas da HAS e devem ser metas prioritárias.

Descritores: Hipertensão; Estresse Fisiológico; Qualidade de Vida.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Anderson Martelli, Professor da FMG - Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo, Mogi Guaçu, SP.

Especialista em Laboratório Clínico - Patologia Clínica pela Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP. Professor da Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo, Mogi Guaçu, SP

Sergio Fernando Zavarize, Diretor Acadêmico da Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo, Mogi Guaçu-SP

Doutor em Psicologia pela PUC-Campinas, Brasil;

Diretor Acadêmico da Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo; Editor chefe da Revista Científica Faculdades do Saber.

Citas

Teixeira E, Silva JC, Lamas AR, Matos RM. O estilo de vida do cliente com hipertensão arterial e o cuidado com a saúde Esc Anna Nery R Enferm. 2006;10(3):378-94.

Miranda RD, Perrotti TC, Bellinazzi VR, Nóbrega TM, Cendoroglo MS, Tomiolo Neto J. Hipertensão

arterial no idoso: peculiaridades na fisiopatologia, no diagnostico e no tratamento. Rev Bras Hipertens. 2002;9(3):293-300.

Dórea EL, Lotufo PA. Epidemiologia da hipertensão arterial sistêmica. Hipertensão 2004;7:86-9.

Santos ZMSA. Hipertensão arterial: um problema de saúde pública. Rev Bras Promoção Saúde. 2011;24(4):285-6.

Brum PC. Hipertensão Arterial e exercício físico aeróbico. In: Cardiologia do Exercício: do atleta ao cardiopata. 2 ed. São Paulo: Manole, 2006.

Pimenta E, Calhoun DA. Uso dos antagonistas da aldosterona no tratamento da hipertensão arterial refratária. Rev Bras Hipertens. 2007;14(4):252-7.

Viegas C. Sal e doença cardiovascular. Factores de Risco. 2008;10:12-18.

Marte AP, Santos RD. Bases fisiopatológicas da dislipidemia e hipertensão arterial. Rev Bras Hipertens.2007;14(4): 252-7, 2007.

Agencia Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa – Saúde e Economia: Hipertensão Arterial. 2010:ano II, ed.4.

Sociedade Brasileira de Cardiologia/Sociedade Brasileira de Hipertensão/Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010;95:1-51

Miranzi SSC, Ferreira FS, Iwamoto HH, Pereira GA, Miranzi MAS. Qualidade de vida de indivíduos com diabetes mellitus e hipertensão acompanhados por uma equipe de saúde da família. Texto Contexto Enferm. 2008;17:672-8.

Alavarce DC, Pierin AMG. Elaboração de uma hipermídia educacional para o ensino do procedimento de medida da pressão arterial. Rev Esc Enferm USP. 2011;45:939-44.

Ribeiro AB, Zanella MT, Kohlmann O Junior. Tratamento da hipertensão arterial. In: Ribeiro AB. Atualização em hipertensão arterial: clínica, diagnóstico e terapêutica. São Paulo (SP): Atheneu; 1996

Simonetti JP, Batista L, Carvalho LR. Hábitos de saúde e fatores de risco em pacientes hipertensos. Rev. Latino-am Enfermagem. 2002;10(3):415-22.

Brito DMS, Araújo TL, Galvão MTG, Moreira TMM, Lopes MVO. Qualidade de vida e percepção da doença entre portadores de hipertensão arterial. Cad Saúde Pública. 2008;24:933-40.

Lima Jr. E, Lima Neto E. Hipertensão arterial: aspectos comportamentais – Estresse e migração Rev Bras Hipertens. 2010;17:210-25.

Carvalho MV, Siqueira LB, Sousa ALL, Jardim PCBV. A Influência da Hipertensão Arterial na Qualidade de Vida. Arq Bras Cardiol. 2013;100(2):164-74.

Barros AJS, Lehfeld NAS. Fundamentos de metodologia científica. 2ª ed. São Paulo: Pearson Makron Books. 2006.

Moreira CA, Lima FM, Silva PN. A difícil tarefa de acadêmicos de curso noturno em conciliar trabalho e estudo. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar. 2011;6:51–6.

Robazzi MLCC, Mauro MYC, Secco IAO, Dalri RCMB, Freitas FCT, Terra FS et al. Alterações na saúde decorrentes do excesso de trabalho entre trabalhadores da área de saúde. Rev enferm UERJ. 2012; 20: 526-32.

Couto HA, Vieira FLH, Lima EG. Estresse ocupacional e hipertensão arterial sistêmica Rev Bras Hipertens, 2007;14:112-5.

Stenberg H, Rosenthal T, A Shamiss A, Green M. Altered circadian rhythm of blood pressure in shift workers. J Human Hypertens. 1995;9(5):349-53.

Batista MK, Grisci CLI, Gallon S, Figueiredo MD.

Slow movement: trabalho e experimentação do tempo na vida líquido-moderna. Psicol Soc. 2013;25(1):30-9.

Pinotti S, Mantovani MF, Giacomozzi LM. Percepção sobre a hipertensão arterial e qualidade de vida: contribuição para o cuidado de enfermagem. Cogitare Enferm. 2008;13(4): 526-34.

Vargas MLF. Ensino superior, assistência estudantil e mercado de trabalho: um estudo com egressos da UFMG. Avaliação (Campinas). 2010;16(1):149-63.

Martelli A. Redução das concentrações de cloreto de sódio na alimentação visando a homeostase da pressão arterial. REGET, 2014;18(1):428-36.

Brown IJ, Tzoulaki I, Candeias V, Elliott P. Salt intakes around the world: implications for public health. Int J Epidemiol. 2009;38(3):791–813.

Salas CKTS, Spinelli MGN, Kawashima LM, Ueda AM. Teores de sódio e lipídios em refeições almoço consumidas por trabalhadores de uma empresa do município de Suzano, SP. Rev Nutrição. 2009;22:331-9.

Nilson EAF, Jaime PC, Resende DO. Iniciativas desenvolvidas no Brasil para a redução do teor de sódio em alimentos processados. Rev Panam Salud Publica. 2012;32(4):287–92.

Bibbins-Domingo K, Chertow GM, Coxson PG, Moran A, Lightwood JM, Pletcher MJ et al. Projected effect of dietary salt reductions on future cardiovascular disease. N Engl J Med. 2010;362:590–9.

He FJ, Macgregor GA. A comprehensive review on salt and health and current experience of world¬wide salt reduction programmes. J Hum Hypertens. 2009;23:363–84.

Franceli AB, Figueiredo AS, Fava SMCL. Hipertensão arterial: desafios e possibilidades na adesão do tratamento remE – Rev Min Enferm. 2008;12(3):303-8.

Pessuto J, Carvalho EC. Fatores de risco em indivíduos com hipertensão arterial. Rev Latino-am Enfermagem, Ribeirão Preto, 1998;6(1):33-9.

Sociedade Brasileira de Cardiologia. V Diretrizes brasileiras de hipertensão arterial. Arq Bras Cardiol. 2007; 89 (3): e24-e79.

Foppa A, Fuchs DF, Duncan BB. Álcool e Doença Aterosclerótica. Arq Bras Cardiol. 2001;76:165-70.

Goldman L, Bennett JC. Cecil: Tratado de Medicina Interna. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

Segat FM, Santos RP, Guilland S, Pasqualotto AC, Benvegnú LA. Fatores de risco associados ao tabagismo em adolescentes. Adolesc Latinoam. 1998;1:163-9.

Matsudo SM. Envelhecimento, atividade física e saúde. R Min Educ Fís 2002; 10(1):195-209.

Gonçalves S, Hardt JR, Silva ASS, Haas P. Hipertensão arterial e a importância da atividade física. Estud Biol. 2007;29(67):205-13.

Monteiro MF, Sobral Filho DC. Exercício físico e o controle da pressão arterial. Rev Bras Med Esporte. 2004;10:513-6

Guyton AC, Hall JE. Tratado de fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Elsevie; 2011.

Martelli A. Aspectos fisiopatológicos da aterosclerose e a ativida¬de física regular como método não farmacológico no seu controle. Revista Saúde e Desenvolvimento Humano 2014 30; 2(1): 41-52.

Cornelissen VA, Fagard RH. Effect of resistance training on resting blood pressure: a meta-analysis of randomized controlled trials. J Hypertens. 2005;23:251-9.

Publicado

2014-12-31

Cómo citar

Martelli, A., & Zavarize, S. F. (2014). Fatores que influenciam a hipertensão arterial sistêmica e qualidade de vida em universitários do município de Mogi Guaçu – SP. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3(5). Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/791

Número

Sección

Artigos