Traumas bucomaxilofaciais decorrentes dos acidentes automobilísticos

Autores/as

  • SC Damante
  • DC Masocatto
  • AM Aranega
  • IR Garcia Junior
  • APF Bassi
  • D Ponzoni
  • FA Souza
  • o Magro Filho

Resumen

O trânsito tem sido apontado como um dos fatores etiológicos que predispõem a ocorrência dos diversos tipos de traumas corporais, sendo o principal responsável de causa de morte na faixa etária dos 5 aos 40 anos de idade em todo o mundo. Com a urbanização e o desenvolvimento tecnológico dos automóveis, associados com a má distribuição de renda, as negligências, imprudências e imperícias tornou alarmante o aumento dos acidentes automobilísticos. Pelo fato dos traumatismos bucomaxilofaciais serem desencadeados pela grande maioria dos acidentes de trânsito, o presente trabalho objetiva analisar, por meio de questionário, a interrelação existente entre os acidentes automobilísticos e as vítimas portadoras de traumas bucomaxilofaciais. Para isso, palestras sobre o assunto foram ministradas aos alunos universitários sendo 100 deles escolhidos aleatoriamente para responderem um questionário sobre o tema. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística, para que pudesse ser estabelecida a relação dos traumas bucomaxilofaciais decorrentes de acidentes automobilísticos. Como resultado parcial constatou-se que dos 100 questionários respondidos 27 deles sofreram acidente automobilístico, onde apenas 7 dos acidentados apresentaram alguma lesão em face. A grande maioria deles (82%) faz uso do cinto de segurança tanto na cidade quanto na rodovia e 94% dizem respeitar o sinal de trânsito. Na avaliação sobre o uso de bebida alcoólica antes de dirigir, 7% deles sempre fazem o uso de bebida alcoólica antes de dirigir, 38% depende do quanto bebem e 55% nunca dirigem após beber. Na auto-avaliação dos voluntários, 86% deles se consideraram como bons motoristas, 10% distraídos, 3% negligente e 1% imprudente. Em se tratando de velocidade, 48% deles dizem respeitar a velocidade estipulada tanto na cidade quanto na rodovia. Diante deste trabalho acredita-se que a prevenção ainda é a melhor forma de diminuir e evitar traumas faciais. A prática de medidas educativas, como a administração de palestras seguida da aplicação de questionários à população sobre a ocorrência de acidentes automobilísticos e o desenvolvimento de traumas bucomaxilofaciais poderiam guiar novas campanhas de prevenção para tais acidentes, bem como obter dados mais fidedignos dessa interrelação existente.

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Publicado

2015-01-12

Cómo citar

Damante, S., Masocatto, D., Aranega, A., Garcia Junior, I., Bassi, A., Ponzoni, D., Souza, F., & Magro Filho, o. (2015). Traumas bucomaxilofaciais decorrentes dos acidentes automobilísticos. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/823