A eficácia da sedação inalatória em crianças com transtorno do espectro autista em tratamento odontológico
Resumo
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) se trata de uma alteração no neurodesenvolvimento, caracterizado por desafios que comprometem, principalmente, a interação social e a linguagem. A sedação com óxido nitroso mostra-se como um sedativo benéfico e eficaz em pacientes com TEA, além de possuir mínimo risco à saúde e à vida do paciente, o que proporciona segurança ao seu uso, promovendo a realização de um atendimento odontológico confortável e com tranquilidade. Relato de caso: O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clínico no qual foi realizado a aplicação da técnica do óxido nitroso na prática odontológica em um paciente de 9 anos de idade diagnosticado com TEA, que não colaborava na higiene bucal diária e apresentava lesões de cárie nos elementos 65, 73, 85 e 89. Durante os atendimentos foi observado que o paciente não seria colaborativo com o tratamento e optou-se pela sedação inalatória. A técnica foi realizada com um aparelho específico para a liberação do gás e do oxigênio e foi realizada à administração do óxido nitroso por uma técnica mais utilizada para crianças com alteração comportamental, até atingir o grau de sedação ideal para o paciente. Durante o atendimento, foram realizados profilaxia, técnica de restauração atraumática (ART) e exodontias. Foi monitorada a frequência cardíaca e respiratória do paciente e o tratamento foi realizado com sucesso. Considerações finais: Foi observado que o óxido nitroso contribuiu de forma excelente no controle de comportamento da criança com TEA durante o tratamento odontológico, o que permitiu um atendimento de qualidade, eficaz e não traumático.Descritores: Transtorno do Espectro Autista; Sedação Inalatória; Óxido Nitroso.
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Publicado
2018-10-24
Como Citar
Andrê Parente de Sá Barreto Vieira, E. C. de L. M. F. J. R., & Suellen Pestana Moreira Ribeiro de Lima, G. M. P. C. (2018). A eficácia da sedação inalatória em crianças com transtorno do espectro autista em tratamento odontológico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3393
Edição
Seção
Relatos de Caso