Efeito da experiência do operador e da estratégia de cimentação sobre a resistência de união entre pino de fibra e dentina

Resumo

Este estudo avaliou a influência da experiência do operador na resistência de união entre pino de fibra e dentina intrarradicular. Cento e vinte dentes bovinos (N=120) tiveram suas porções coronárias secciondas, padronizando o comprimento do remanescente radicular em 16 mm. Os espécimes foram preparados em 12 mm e tiveram suas porções apicais embutidas com resina acrílica. Após essa etapa os espécimes foram divididos em doze grupos (n=10) de acordo com a estratégia de cimentação (sistema adesivo 3 passos + cimento resinoso dual; cimento resinoso auto-adesivo) e a experiência do operador (três operadores sem experiência em cimentação de pinos de fibra; três operadores com experiência na cimentação de pinos de fibra). Vinte e quatro horas após a cimentação os espécimes foram seccionados para a obtenção de quatro corpos-de-prova por espécime. Os corpos de prova foram submetidos ao teste de push-out e depois a análise do modo de falha. Os dados foram submetidos ao teste ANOVA 2 fatores e teste de Tukey (α=0,05). O teste ANOVA 2 fatores não mostrou diferença estatística entre os fatores experiência do operador (p=0.542) e estratégia de cimentação (p=0.072). As falhas foram predominantemente adesivas entre cimento resinoso e dentina intrarradicular.  A experiência do operador não influenciou a resistência adesiva entre pino de fibra e dentina intrarradicular, independente do material utilizado.

Palavras-chave

pinos de fibra, cimento resinoso, prótese dentária