O-131 Lesões intraósseas orais diagnosticadas pelo Serviço de Patologia da FOA-UNESP: estudo retrospectivo de 50 anos

Autores

  • NS Rodrigues
  • MM Crivelini
  • R Calletini
  • AM Pires-Soubhia
  • C Furuse

Resumo

Objetivos ou ProposiçãoO estudo epidemiológico tem como objetivo fornecer informações para o clínico, auxiliando no diagnóstico e proporcionando condições para uma melhor compreensão e prevenção de certas patologias. Este trabalho teve com objetivo realizar um estudo descritivo retrospectivo das lesões intraósseas do complexo maxilofacial diagnosticadas pelo Serviço de Diagnóstico Histopatológico da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP em um período de 50 anos. Métodos: Foram analisados 25.219 requisições/laudos recebidos entre o período Fevereiro de 1964 a Dezembro de 2014. Foram coletados dados referentes à idade, sexo e raça do paciente, bem como localização anatômica (divididos por sextantes), características radiográficas e diagnóstico histopatológico das lesões, foram agrupadas de acordo com sua natureza. Resultados: Os resultados incluíram 1.135 (4,5%) casos, com média de idade dos pacientes de 33 anos, com discreta maioria das lesões no sexo masculino (54%) e na raça branca (81%). A maxila anterior foi o sextante mais acometido (25%), assim como houve maior prevalência de lesões radiolúcidas (81%). As lesões císticas compreenderam 59% de todos os diagnósticos, sendo o cisto radicular o mais prevalente (66%) seguido pelo cisto residual (11%). As lesões inflamatórias foram o segundo grupo de lesões mais frequentes (18%) e, dentre elas, o granuloma periapical foi o mais prevalente (89%). Conclusões: Conclui-se que as maiores prevalências foram de lesões relacionadas com a perda de vitalidade pulpar, o que reforça a necessidade de medidas preventivas e educativas contra a cárie dentária.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Rodrigues, N., Crivelini, M., Calletini, R., Pires-Soubhia, A., & Furuse, C. (2015). O-131 Lesões intraósseas orais diagnosticadas pelo Serviço de Patologia da FOA-UNESP: estudo retrospectivo de 50 anos. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1069