O-134 Manifestação precoce de lesão de cárie severa na dentição decídua com repercussão nos dentes sucessores permanente

Autores

  • MF Paiva
  • CO Favretto
  • NH Colombo
  • RF Cunha

Resumo

IntroduçãoA cárie dentária é uma doença de caráter multifatorial e biofilme-dependente, considerada a mais comum da infância. De forte impacto epidemiológico, acomete cerca de 60 a 90% das crianças em idade escolar e pode influenciar a qualidade de vida das mesmas, trazendo prejuízos à saúde, alimentação e interação social. Sua evolução pode causar grande destruição dos dentes decíduos podendo afetar os sucessores permanentes. Descrição do Caso: O presente estudo relata o caso do menor G.A.S, 7 anos, o qual compareceu à Clínica da Faculdade de Odontologia de Araçatuba juntamente com a mãe, queixando-se de problemas dentários. Após realização do exame clínico e da radiografia panorâmica, foi observado no arco inferior extensa destruição dos molares decíduos que afetou o desenvolvimento normal do 2º pré-molar direito e causou a erupção ectópica do 1º pré-molar esquerdo. Também foi notada lesão cariosa nos primeiros molares permanentes inferiores. O tratamento reabilitador constou de exodontias, restaurações e instalação de aparelho mantenedor de espaço no arco inferior. Posteriormente o paciente será submetido a sessões de controle clínico e radiográfico adicionadas a orientações de higiene bucal, profilaxia e aplicação tópica de flúor. Conclusões: Contudo, destacamos a importância do diagnóstico precoce em odontopediatria para evitar a progressão da doença cárie, bem como o comprometimento da saúde bucal e qualidade de vida da criança. Para isso, é necessário o acesso a Programas Educativos-preventivos que estabeleçam hábitos de higiene bucal saudáveis desde o 1º ano de vida.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Paiva, M., Favretto, C., Colombo, N., & Cunha, R. (2015). O-134 Manifestação precoce de lesão de cárie severa na dentição decídua com repercussão nos dentes sucessores permanente. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1072