O-145 Oligodontia não sindrômica: relato de caso

Autores

  • S Tomo
  • LE Simonato

Resumo

IntroduçãoA Oligodontia é uma forma grave e severa de agenesia dentária caracterizada pela ausência congênita de 7 ou mais elementos dentários, representando um desafio para o clínico pela a necessidade de reabilitar funcional e esteticamente os pacientes afetados. As taxas de prevalência da Oligodontia variam de acordo com a população estudada, com uma média de 0,3%, e se demonstrando mais comum no gênero feminino. O diagnóstico desta patologia, muitas vezes, é baseado no atraso da erupção dentaria, podendo ser confirmado através de exame radiográfico. Descrição do Caso: Paciente do gênero masculino, 20 anos de idade, descendência oriental, compareceu à clínica odontológica da Unicastelo para exame rotineiro. A história dentaria revelou que o paciente havia sido diagnosticado com agenesia de diversos elementos dentários quando criança. Ao exame clínico foi notada a ausência de 11 elementos dentários permanentes, e a presença de 5 elementos decíduos. A análise radiográfica retrospectiva do caso, realizada através da documentação odontológica do paciente em sua infância confirmou o diagnóstico de Oligodontia devido ao número de elementos dentários ausentes, que são: 12, 22, 15, 25, 35, 45, 17, 18, 28, 38 e 48. Os elementos dentários decíduos presentes (53, 55, 65, 75 e 85) se demonstraram saudáveis, sem nenhuma mobilidade ou reabsorção radicular. O paciente não demonstrou interesse em tratamento estético por hora, e nenhum distúrbio fonético ou oclusal foi notado, fato que foi atribuído ao tratamento ortodôntico preventivo realizado na infância. Conclusões: O caso apresentado é raro pelo número de elementos dentários ausentes e pelo fato de ocorrer em paciente do gênero masculino. O diagnóstico e intervenção precoces são fundamentais na prevenção de distúrbios fonéticos e oclusais resultantes da ausência congênita de elementos dentários.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Tomo, S., & Simonato, L. (2015). O-145 Oligodontia não sindrômica: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1083