O-152 Perfil clínico e de sobrevida de pacientes não tabagistas e não etilistas em uma população brasileira com câncer de cabeça e pescoço

Autores

  • B Mantovan
  • ARMDC Curvo
  • MLM Sundefeld
  • GI Miyahara
  • ER Biasoli
  • DG Bernabé

Resumo

Objetivos ou ProposiçãoO objetivo deste trabalho é analisar o perfil clinico-patológico e de sobrevida de pacientes com câncer de cabeça e pescoço não tabagistas e não etilistas (NTNE) e compará-los ao de pacientes que apresentam histórico do uso crônico de tabaco e álcool. Métodos: Foram investigados os prontuários clínicos de 667 pacientes com carcinoma espinocelular (CEC) de boca, orofaringe e laringe tratados no Centro de Oncologia Bucal da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (UNESP). Foram coletadas informações epidemiológicas, clínicas, patológicas e de tratamento. Resultados: Os pacientes NTNE representaram 12,5% da amostra geral de pacientes com CEC de cabeça e pescoço. Em comparação aos pacientes com histórico de consumo crônico de tabaco e álcool, os pacientes NTNE apresentaram maior proporção de mulheres, maior número de idosos acima dos 65 anos e tumores localizados principalmente na boca (86%) (p<0,05). A maioria dos tumores dos pacientes NTNE foram diagnosticados em estágio avançado (III e IV) (65,8%). Quando comparado a população de fumantes e/ou etilistas, a população de pacientes NTNE apresentou maior ocorrência de recidiva local (p<0,05). Não houve diferença na taxa de sobrevida global após 5 anos entre os pacientes NTNE e a população de tabagistas e/ou etilistas (p>0,05). Conclusões: Com este estudo pode-se concluir que os pacientes com câncer de cabeça e pescoço NTNE apresentam características clínico-patológicas distintas.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Mantovan, B., Curvo, A., Sundefeld, M., Miyahara, G., Biasoli, E., & Bernabé, D. (2015). O-152 Perfil clínico e de sobrevida de pacientes não tabagistas e não etilistas em uma população brasileira com câncer de cabeça e pescoço. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1090