O-191 Tratamento da má oclusão classe III com aparelho de protração maxilar intrabucal: relato de caso

Autores

  • F Topolski
  • YM Miranda-Zamalloa
  • LP Faria
  • CR Ferlin
  • MR Mendonça
  • OA Cuoghi

Resumo

IntroduçãoA má oclusão Classe III caracteriza-se pelo posicionamento mesial do arco dentário inferior em relação ao superior, geralmente associado a discrepância esquelética dos maxilares. Este trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico de utilização do Aparelho de Protração Maxilar Intrabucal (APMI) para tratamento da Classe III. Descrição do Caso: O paciente foi diagnosticado com má oclusão Classe III esquelética, com deficiência de crescimento maxilar. Como conduta terapêutica optou-se pela utilização do APMI. A aparelhagem compreende um disjuntor palatino fixo e um arco lingual com prolongamentos vestibulares bilaterais, de canino decíduo até primeiro molar permanente ou segundo molar decíduo. No dispositivo superior devem ser soldados ganchos na mesial dos primeiros molares permanentes e entre os primeiros e segundos molares decíduos. No dispositivo inferior, os ganchos são localizados na região de caninos. Após a disjunção maxilar, foram utilizados elásticos classe III bilaterais, adaptados aos ganchos dos dispositivos superior e inferior. Foram usados elásticos 3/16 médio na primeira semana e posteriormente elásticos 1/8 médio. Após 4 meses de tratamento os resultados clínicos e cefalométricos foram satisfatórios. Foi estabelecido o trespasse horizontal e vertical adequado, com boa repercussão no perfil facial. Conclusões: O APMI mostrou-se eficaz para a interceptação da Classe III, com satisfatória colaboração do paciente quando comparado com os aparelhos de protração maxilar do tipo máscara facial.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Topolski, F., Miranda-Zamalloa, Y., Faria, L., Ferlin, C., Mendonça, M., & Cuoghi, O. (2015). O-191 Tratamento da má oclusão classe III com aparelho de protração maxilar intrabucal: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1130