P-oo7 A resolubilidade em saúde bucal no Sistema Único de Saúde (SUS)

Autores

  • DT Rós
  • NA Saliba
  • CAS Garbin
  • SAS Moimaz

Resumo

Objetivos ou ProposiçãoDesde a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), a integralidade, garantida por lei, vem sendo um desafio na atenção à saúde. Neste sentido, considerando que o paciente deve ser o sujeito central na atenção, ressalta-se a importância de avaliar o serviço, sob a perspectiva do usuário. O objetivo neste trabalho foi avaliar a resolubilidade e a satisfação do usuário em relação ao serviço de saúde bucal desenvolvido na rede pública. MétodosTrata-se de uma pesquisa transversal, tipo inquérito, cuja coleta de dados ocorreu na sala de espera da Unidade de Saúde de Araçatuba, SP. Foram incluídos na amostra 461 usuários, que buscaram tratamento odontológico, com exceção de usuários de 1° consulta e urgência. As variáveis estudadas foram: resolubilidade, motivo da consulta e satisfação com o serviço. Os dados foram processados utilizando-se o programa Epi-Info 3.5.1. ResultadosA maioria dos entrevistados era do gênero feminino (70,5%) e solteiros (57%). Do total, 49,2% tinham renda inferior a 2 salários mínimos, 49,9% não possuíam o ensino médio completo e 47,5% eram da faixa etária entre 18 a 39 anos. A prevenção foi motivo da procura em apenas 16,3% dos casos, enquanto que em 28% o principal motivo foi a dor. Quanto à resolubilidade, 73,3% afirmaram terem todos os seus problemas de saúde bucal resolvidos pela equipe odontológica da Unidade de Saúde e 76,2% afirmaram estarem satisfeitos. ConclusõesConclui-se que a maioria dos usuários teve solução para os seus problemas bucais e estava satisfeita com o serviço prestado. A urgência odontológica ainda é um dos principais motivos da demanda ao serviço odontológico.

Agradecimentos/Apoio Financeiro  Bolsa CNPq- PIBIC

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Rós, D., Saliba, N., Garbin, C., & Moimaz, S. (2015). P-oo7 A resolubilidade em saúde bucal no Sistema Único de Saúde (SUS). ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1149